Parece que os defensores da cultura nórdica têm problemas graves a defender as suas teses. xP Passo a explicar:
Se compararmos as antigas nações mediterrâneas com as nórdicas vemos que eles ficam sempre a perder ao longo da História. Têm a desculpa de no sul existirem mais pessoas até determinada altura pois a civilização apareceu primeiramente no crescente fértil. Mas como explicar o retrocesso das nações barbaras na época medieval?
Se na Grécia antiga os estudiosos já sabiam que a terra é redonda sendo que alguns mesmo chegaram a calcular o seu perímetro, os Bárbaros continuavam com a velha ideia de que era uma árvore que segurava o mundo (influenciados pelos mitos nórdicos) ou que era plana (influenciados pela igreja).
Nas ruas a falta de higiene medieval, que deu origem a tantas pragas, contrasta com a limpeza da antiga Roma.
Até mesmo os escravos vivam melhor em Roma do que o livres no tempo dos senhores feudais. Roma tornou-se conhecida pelos seus jogos e obras publicas, algo que não existia no tempo feudal porque não havia dinheiro.
Do ponto de vista tecnológico as nossas embarcações eram na altura a maquina mais evoluída da altura, comparável hoje, às naves espaciais da NASA.
Foi só com a nossa ida para o mar que os Ingleses perceberam que a tecnologia poderia dar um avanço civilizacional e começaram a investir nisso. Fartos de "estarem por baixo" decidiram então por mãos às obras e fizeram a revolução industrial, muito há custa dos burgueses que emigravam do sul para fugirem a um estado clerical. Foi só com essa revolução que finalmente a Inglaterra tinha algum destaque.
Os vikings ficam-se pelos barcos que construíram que eram os melhores do seu tempo e pouco mais. Acharam a América mas não fizeram nada com ela, deixaram em paz os índios e...foram-se embora, nem sequer a cartografaram.
As próprias obras de arte não são comparáveis. A Grécia simplesmente abafa a época medieval apesar desta ultima até ter aparecido mais recentemente.
Apetece-me dizer como Camões disse que "Reis fracos fazem fracos gente forte" ou como disse Pessoa "falta cumprir-se Portugal".