Os Nacionalismos. Os diferentes regimes sociais associados ao Nacionalismo. O Nacionalismo como caminho inevitável de soberania, independência, e, por conseguinte, de liberdade. O Nacional-Socialismo. O Nacionalismo Soviético. Os Nacionalismos Socialistas Asiáticos. Projecto: Jugoslávia. O Nacionalismo magno da jugoslávia de Tito: Nacionalismo Socialista contra os micro-nacionalismos racistas e xenófobos.
O Nacionalismo, o que é? Apesar da propaganda do regime em que vivemos, cujo objectivo - em grande parte alcançado - é a destruição dos valores, e de conceitos básicos alusivos aos mesmos, assim como a soberania, independência, e, porque não dizê-lo, coragem, vontade de viver, de vencer, e de vingar, dos povos, ou digamos, dos membros proeminentes da espécie humana, em suma, apesar dessa propaganda, do internacionalismo capitalista, imperialista, que pinta o Nacionalismo como um quadro obscuro, negro, racista, e necessariamente violento e fanático, a verdade é mais complexa.
Qualquer política de Estado, que se preze em defender os interesses da Nação, e da Justiça, terá que ser, forçosamente, Nacionalista. Não há meio termo. Independentemente do conteúdo ideológico que possa ter tal demanda, ele deverá sempre ser etiquetado de nacionalista.
Defender, acima de tudo, os interesses do Estado. Porque este defende, tem que o fazer, imperativamente, acima de tudo, a sobrevivência da Nação. Isto é uma política nacionalista. É claro que, a partir daqui, podemos e devemos analisar a enorme miríade de experiências subordinadas ao Nacionalismo. É óbvio que podemos estar perante políticas sérias, justas, quase místicas, que elevam a Nação a algo transcendente, e a transformam numa divindade. Mesmo que na prática o discurso seja outro. E podemos igualmente deparar-nos com uma agenda mais lesiva do interesse da maioria dos cidadãos, corrupta. No entanto, o Nacionalismo digno desse nome, terá sempre que servir, acima de tudo, os interesses da Nação. Portanto, no fundo, podemos dizer que uma política Nacionalista corrupta, não é nacionalista. Porque tal não serve a nação.
O Nacionalismo é, por inerência, adversário do capitalismo. Capitalismo com C grande. Capitalismo cuja inicial deixa de ser esse mesmo C e se transforma num I, de Imperialismo. Um regime nacionalista pode compreender e abrigar dentro de si economia privada. Certamente. Mas ela terá sempre que servir os interesses do Estado. Ou, pelo menos, e no mínimo, os Privados não poderão afrontar os interesses desse mesmo Estado, nem tomar para si parte do poder do mesmo. O Neofeudalismo é intolerável, e anti-nacionalista. Lembremos que a política e o caminho da modernização, aliás, da própria formação do Estado Moderno, baseou-se, precisamente, na centralização do poder à volta do Rei, inicialmente, porque esse mesmo Rei representava o Estado. O poder público. Numa palavra, a Nação. Ora, a fragmentação do poder, espalhado entre numerosas forças que servem, não um desígnio nacional, não a pátria, como entidade mística, muito mais que uma simples parcela territorial, naturalmente, tem que ser combatida. E assim fizeram os monarcas medievais, contra os senhores feudais. Leigos e eclesiásticos.
Eis, aqui, um exemplo.
Alemanha Nacional-Socialista, é outro. Numa altura em que a Alemanha se encontrava esventrada pelo tratado de Versalhes, após derrota na Primeira Guerra, e em que a sua economia, e as profissões-chave, no seio da administração pública, medicina, Direito, entre outras, se encontravam, em grande parte, nas mãos dos Judeus, - e isto é um facto, histórico, verídico, que não devemos, não podemos permitir que seja escamoteado, uma vez que isso seria aceitar que vivemos num império sionista, opressor, cujos cidadãos de luxo, são intocáveis, vivendo acima do Direito, da Verdade, e da Justiça. Recuso tal formato.
Ora, no meio de todas estas vicissitudes, portanto, a agressão económica de aliados vencedores da primeira Guerra, dos já referidos Judeus proeminentes, de uma humilhação colectiva, desvalorização do sentimento nacional, enfim, uma equação gigantesca que transformou os alemães em homens e mulheres pobres, e com vergonha de si próprios, pela opressão que sofriam, naturalmente, a política seguinte, só poderia ser uma: O Nacionalismo. Ele surgiu sob a forma do Nacional-Socialismo. É curioso notar que Hitler não era Alemão, mas Austríaco. Ou seja, aqui, a importância era mesmo o projecto. Neste caso, uma ideia pan-germânica. Libertadora dos Alemães - incluindo os Austríacos. Não nos vamos debruçar sobre os pormenores mais escabrosos do regime, os seus excessos, e outras questões. Foquemos o essencial, o óbvio.
A Alemanha tinha forçosamente que se libertar da opressão do pacto de Versalhes, bem como do poderio judaico da sua sociedade. Ao mesmo tempo, urgia combater a pobreza, o desemprego, a erosão de valores, e da liberdade dos alemães. Declarou-se guerra ao individualismo de inspiração capitalista. A economia tornou-se nacional, ao serviço da Nação. Erradicou-se o desemprego. Iniciou-se uma política de verdadeiro socialismo. O Volkswagen, a Kraft Durch Freude. Obras públicas. Auto-estradas gigantescas, que serviram de modelo para o mundo.
Não obstante a existência de oportunismos e de vaidades extremas, a Nação transformou-se no tesouro comum a defender. E, com isso, também os seus habitantes. Atrevi-me, é certo, a elaborar uma generalização. Não quero com isto afirmar que me identifico com todo pacote legislativo e doutrinário Nacional-Socialista. Mas houve, de facto, uma direcção, um caminho. Que compreendia a Pátria, e os seus habitantes.
Exemplo no mundo Antigo, e no qual o próprio projecto Nacional-Socialista se inspirou, é a incontornável e imortal Roma. A ideia mística de Roma não cessou de crescer, e de se sedimentar num Estado Poderoso. Roma era a pátria dos Deuses. Cada Romano, uma célula de um corpo divino. Cultura, Direito, valores, a ideia de Estado, infraestruturas, arte, tudo isto, e, mais uma vez, não obstante os habituais excessos, inevitáveis, tudo isto, foi um conjunto de realidades, das quais ainda hoje beneficiamos.
Grécia Antiga. Atenas, Esparta, nacionalismos regionais, micro-nacionalismos, neste caso louváveis, e cujo legado foi tão diferente como complementar. Filosofia, Ciências, incluindo a política, do lado de Atenas. Ideia de Nação homogeneizada como um todo, militarizada, disciplinada, anuladora do individualismo e dos interesses materiais de um cidadão, transformando-o, tal como na República Romana, numa parte, orgulhosa, florescente, de uma Entidade, nacional, política, de coração palpitante, como se de um ente biológico se tratasse, dotada igualmente de um Espírito próprio, vivo, poderoso, em constante evolução e crescimento.
A Rússia Soviética é outro exemplo de nacionalismo. Apesar da falsa História, propagandística, amante de rótulos e bandeiras abafadores da verdade, a União Soviética foi um projecto de construção socialista, sim, suportado por uma ideia, uma política, nacionalistas. A Grande Guerra Patriótica, é o nome expressivo e inequívoco que foi dado pelos Soviéticos ao seu épico combate contra o III Reich Alemão. Aqui, estamos perante mais um caso de Novo Nacionalismo. Uma nova nação surge, é construída, muitas vezes, paradoxalmente, usando como corpo, e como membros, outras nações, previamente existentes, e às vezes até, rivais. O fenómeno nacionalista, como é verificável pela História, reveste-se de uma capacidade de adaptação, evolução, inovação, admiráveis. Tal como no caso da Jugoslávia de Tito, outro projecto socialista, a URSS foi uma construção, uma essência, uma estrutura política, profundamente nacionalista. A foice e o martelo, símbolos marxistas da união entre operários e camponeses, sob a batuta do Nacionalismo, transformaram-se em símbolos de patriotismo, inclusive de orgulho militar, e até, de significado místico.
Por conseguinte, e para reflexão descomplexada, abrangente, e pragmática, o Nacionalismo é uma realidade inevitável, no sentido da construção de um Estado, com todas as garantias que este deve oferecer aos seus cidadãos: Justiça, Segurança, e Bem Estar.
Relembrando, e recapitulando:
As propagandas fabricadas pelas forças internacionais, que, precisamente, pretendem destruir e aniquilar a liberdade e auto-determinação dos povos, bem como a soberania das suas Nações, ou seja, os seus lares colectivos, naturalmente, vetaram à demonização a palavra "Nacionalismo", etiquetando desta e de outras formas, qualquer tentativa de realização de uma política que contrarie o Monstro, o Polvo, com mais tentáculos do que rostos. Mas, e a bem da lógica, e da inteligência, urge abraçar o conceito de Nacionalismo. E, como foi bem expresso nos exemplos dados, compreender que ele não está preso a nenhum programa, ou desvio, ou excesso praticado pela História.
Nacionalismo é o que cada Nação decidir. Ou digamos, é a política, - espera-se, exige-se, que justa, adaptada ao caso concreto, e ao contexto histórico - que cada organismo político, seguirá, tendo por fim a protecção e a saúde da Nação. Sem a qual, o cidadão, a nacionalidade, os valores, não poderão subsistir. Nem física, nem cultural, nem espiritualmente.