Lima de Freitas || 25 Nov a 22 de Dez, Câmara dos Azuis ||

Exposição Antológica de Lima de Freitas
De 25 Novembro a 22 de Dezembro

A Câmara dos Azuis – Arte & Antiguidades, apresenta a partir de 25 de Novembro, uma exposição antológica de pintura do Mestre Lima de Freitas.

A exposição estará patente até 22 de Dezembro, de 3ª feira a Sábado, das 10h30 às 14h00 e das 15h00 às 19h30.

http://www.camaradosazuis.com/noticias_detail.php?aID=370




Lima de Freitas (1927 – 1998).

Pintor, desenhador, gravador, está representado em numerosas colecções particulares e museus de todo o mundo.
Participou em centenas de exposições desde 1946.
Pintou numerosos retratos, sobretudo de escritores e de poetas, e ilustrou mais de uma centena de livros, nacionais e estrangeiros. Executou grandes pinturas para os Palácios de Justiça da Lourinhã (1982),da Lousã (1983) e de Montemór-o-Novo (1991).
Criou a cerâmica artesanal de Porches (Olaria Algarve de Porches) juntamente com o pintor Patrick Swift, bem como o Atelier d’Art et Céramique de Chardenoux (Borgonha).
É autor de inúmeras peças para igrejas e edifícios públicos, bem como de numerosos painéis de azulejos, entre os quais se destaca o ciclo de 14 grandes painéis de azulejos destinados à estação ferroviária do Rossio, inspirado em mitos e lendas de Lisboa.
Desempenhou vários cargos, entre os quais o de primeiro director do IADE, o de Director-Geral da Acção Cultural na Secretaria de Estado da Cultura (1977/1978) e o de Director do Teatro Nacional D. Maria II (1978/1983).
Como ensaísta e investigador da problemática do imaginário na arte é autor dos livros: Pintura Incómoda, D. Quixote, 1965; Voz Visível, ed. Autor, 1971; O Labirinto, Arcádia: Almada e o Número, Arcádia, 1977e Soctip, 1990; As imaginações da imagem, Arcádia, 1977; Pintar o Sete, INCM, 1990 e 515, O Lugardo Espelho, Hugin, 2003. É autor de inúmeros prefácios e de textos publicados em catálogos de exposições e publicações diversas. Foi membro da Comissão Consultiva, junto da UNESCO, para a transdisciplinaridade. Foi agraciado pelo Governo Francês com as condecorações de Chevalier e de Officier de l’Ordre du Mérite e pelo Governo Português com a Comenda da Ordem de Santiago.





"A obra de Lima de Freitas permite esta coisa inaudita: pensar contra as aparências num silêncio que se impõe ao coração tal como ao corpo o repouso. Assim o Pintor desvenda a sigla de todas as coisas e coloca a sageza do seu lado.
Sabedoria de uma presença escondida no fundo dos olhos, evidências que se esquivam e obrigam a dizer: "Amo-te quando escuto o que és."
A arte de Lima de Freitas, a sua beleza irradiante, é uma gramática que engendra o homem nos combates insólitos que marcam toda a cultura. O pintor domina as coerências imaginárias inerentes à nossa liberdade e a toda a leitura do mundo. Essas coerências estão para a inteligência, como a sedução está para o amor: são o exercício de um poder essencial."

Pascal Fleury

Acabo de chegar da exposição

Não à palavras, babei-me simplesmente, não achava possível chegar a ver uma exposição das obras do Grande Mestre

Sai com um sorriso de orelha a orelha!!


É possível comprar o livro sobre os painéis da Estação do Rossio, quem puder que aproveita para dar uma olhadela na própria estação de comboios.