Artigos interessantes (de blogs, jornais, etc...)

Acredito que isto não aconteça só comigo: Como passo a vida na internet, acabo por encontrar um sem número de coisas interessantes que gostaria de partilhar, mas que temo que possam parecer um pouco perdidas num tópico próprio, e acabo por não mostrar. Para esses pequenos "achados", temos agora este tópico.

Estamos no Templo do Conhecimento, todos os temas que considerem interessantes são válidos.

Vou deixar aqui já uma pequena fornada.


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A Bíblia de Abrabanel


É uma Bíblia Judaica do séc. XV, cujos escritos de alguns versículos formam uns padrões labirínticos lindíssimos. Está guardada na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra.


Algumas imagens:

Imagem maior:

Imagem maior:

Imagem maior:

Não deve ser nada fácil de ler, haha.



Fonte: De Rerum Natura




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Igreja de Laodicéia



Foi descoberta, na Turquia, a igreja de Laodicéia, uma das sete igrejas referidas na bíblia.

Artigo completo:

Fonte: Crónicas da Anatólia



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Pontes que produzem energia


É um projecto futurista de dois designers italianos para uma ponte sustentável. A ponte produziria energia para abastecer a população através de turbinas eólicas e painéis solares; teria ainda espaços verdes e zonas de comércio de produtos locais.
Provavelmente não seria viável em termos de engenharia e segurança, mas não deixa de ser um projecto muito bonito e que pode vir a inspirar outros.





Fonte: Expresso



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Boa ideia!
Por acaso de vez em quando também encontro artigos interessantes.

Aquelas decorações em hebraico estão muito porreiras


Aqui fica um artigo interessante para mostrar a quem acredita que o chamado "calendário maia" determinou que o mundo vai terminar em 2012 (já reparei que há mais pessoas a acreditar nisso do que eu esperava...)

Citação :

2012: Não Haverá o ‘Fim do Mundo’

Tendo em vista os diversos alertas e notícias falsas sobre tragédias a ocorrer no ano de 2012 alegando o suposto ‘fim do calendário Maia‘, estamos postando uma série de artigos para desmistificar esses cenários apocalípticos impossíveis. Esse é o quarto artigo que fala sobre o noticiado ‘Fim do Mundo‘ previsto pelos falsos profetas do apocalipse a ocorrer em 21 de dezembro de 2012.

Aparentemente o mundo terminará em 21 de dezembro de 2012. Sim, você leu certo, de alguma forma ou maneira, a Terra (ou pelo menos uma grande parte dos humanos do planeta) deixarão de existir. Pare já de planejar sua carreira, não se preocupe mais em comprar uma nova casa e assegure-se de que irá passar os últimos anos de sua vida fazendo algo que sempre desejou fazer, mas que nunca teve tempo para se dedicar. Agora, pelo menos, teremos algum tempo, quatro anos, para desfrutamos nossas vidas por nós mesmos antes… do final fatídico.
Mas o que significa esta conversa maluca? Já temos escutado tantas previsões do ‘fim do mundo‘ antes, e continuamos por aqui, por que afinal é tão importante o tal ano de 2012? Temos ouvido que o calendário Maia terminará no final do ano 2012, desatando todo tipo de razões religiosas, científicas, astrológicas e históricas uma vez que este calendário prevê o final da vida como a conhecemos. A Profecia Maia ganhou força e parece estar preocupando a gente em todas as áreas da sociedade. Esqueça Nostradamus, esqueça o problema do bug do milênio, esqueça a crise financeira global, este evento será descomunal e muitos fiéis crêem que isto vai acontecer de verdade. Pode até ser que o Planeta X esteja vindo por aí…
No entanto, para todos estes seguidores da Profecia Maia de 2012, tenho más notícias. Não haverá o fim do mundo em 2012, e aqui estão as razões…

Artigo completo aqui: http://eternosaprendizes.com/2009/01/26/2012-nao-havera-juizo-final/

Citação :

Mapa de Piri Reis:

(Clicar para ver maior)



Hadji Muhammad, melhor conhecido no Ocidente como Piri Reis (c. 1465 — 1554), foi um almirante Otomano. É autor da obra "Livro da Marinha" (1521), onde inclui um mapa-múndi que compusera em 1513, o chamado "Mapa de Piri Reis", actualmente no Palácio de Topkapı.



Biografia

Nasceu na região da península de Gallipoli, na actual Turquia. Era sobrinho de Kemal Reis, almirante turco cujas embarcações desenvolviam ações de corso no mar Mediterrâneo e na costa atlântica do noroeste africano.
Após combater por muitos anos com as marinha Espanhola, Genovesa e Veneziana, ascendeu ao posto de Almirante ("Reis"). Tendo sido vencido pela marinha Portuguesa em 1554 ao norte do Golfo Pérsico, o Sultão mandou decapitá-lo.



Obra

Piri Reis publicou, em 1521, os seus conhecimentos na obra "Kitab-i Bahrieh" (Livro da Marinha). Nela descreve as ilhas e a costa do Mediterrâneo, incluindo referências sobre cartografia até então conhecida e um mapa-mundi que cartografara em 1513.



O Mapa de Piri Reis

Este mapa, do qual nos resta hoje apenas a metade ocidental, representando as Antilhas, o leste da América do Sul, e o noroeste da África e da Europa, foi redescoberto em 1929. Do tipo portulano (cortado por linhas loxodrómicas, indicando as direções dos ventos), foi confeccionado com base em cartas portuguesas e árabes, e nele está registrada, já em 1513, a costa do continente Americano, tornando-o o primeiro a conter a América do Norte e a do Sul juntas. As legendas, em turco, informam que "os nomes, deu-os Colombo, para que por eles sejam conhecidas". Acredita-se que Piri Reis teria obtido essa nomenclatura através de um marinheiro de Colombo, depois aprisionado e feito escravo pelos turcos. Com relação à costa do Brasil:

• estende-se no mapa até ao Rio da Prata, o que demonstra que navegadores portugueses já haviam visitado esse estuário em data anterior a 1513;
  
• assinala, pela primeira vez, as localidades do Cabo Frio ("kav Fryio") e do Rio de Janeiro ("Sano Saneyro").
  

Os estudiosos apontam ainda algumas curiosidades sobre este mapa, algumas delas controversas:

• o mapa demostra que o seu autor conhecia a circunferência precisa da Terra;
  
• a região e o litoral da ilha mostradas na parte onde se localiza a Antártica devem ter sido navegados em algum período antes de 4.000 a.C. quando estas áreas ainda não estavam recobertas com gelo.
  
• estudos sugerem que o mapa mostra latitudes precisas do litoral da América do Sul e da costa da África, apenas vinte e um anos após as viagens de Cristóvão Colombo. O próprio Piri Reis deixou registrado no mapa que o confeccionou com base em uma colecção de mapas antigos e complementada por mapas que foram feitos por Colombo.
  
• o seu mapa está centrado na cidade de Alexandria, fundada por Alexandre, o Grande, logo tornada um importante centro de convergência de toda a cultura antiga e onde se localizava a maior biblioteca da Antiguidade.
  
• descrições de Piri Reis no mapa indicam que alguns dos seus mapas-fonte datam da época de Alexandre, o Grande (332 a.C.).
  
• entre as anotações encontram-se desde a referência à descoberta de Colombo até à descrição de monstros marinhos, como por exemplo:
  

Spoiler:

• apresenta figurações míticas como o unicórnio e criaturas acéfalas, e ainda de lendas, como a de São Brandão que, em sua viagem pelo Atlântico, teria ancorado em cima de uma baleia.
  

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Piri_Reis

Citação :

TOP 10 das partes mais inúteis no corpo humano...


Wednesday, cheer up, the week is half done. a few more days and the weekend will be upon us. I don't really have anything to say because nothing has happened so I'll just give you your list for the day.

As humans, we have evolved errr… changed over time. Because of the complexity of our bodies, certain organs and parts seem to become less and less needed over time. Whether you’re some big fan of evolution or you’re completely against it, there are parts of the human body that are no longer needed to live or survive. While they may have been necessary to live in the past, in today’s world, there are many different body parts that we just don’t need! Here is a list of the top 10 body parts that are completely useless.

10. Plica semilunaris

Spoiler:

9. Arrector Pili

Spoiler:

8. Wisdom teeth

Spoiler:

7. Coccyx

Spoiler:

6. Tonsils

Spoiler:

5. Adenoids

Spoiler:

4. Sinuses

Spoiler:

3. Male nipples

Spoiler:

2. Gall bladder

Spoiler:

1. Appendix

Spoiler:

Fonte: http://www.toptenz.net/top-10-most-useless-body-parts.php

Encontrei aqui algo interessante sobre "Monte dos Avelões", uma localidade do concelho de Beja... Não sei se ainda existe ou se era da antiguidade, pois é incrível como é difícil encontrar informações sobre estas localidades mais pequenas.

Aqui fica, com links que adicionei a alguns termos para tornar mais informativo.




HISTÓRICO DO BRASÃO DO MONTE DOS AVELÕES

Citação :

Este brasão tem símbolos curiosos, onde se encontram traços de duas grandes culturas do Ocidente e do Oriente, representados pelas religiões monoteístas cristã e muçulmana.
Acredita-se que tanto a lua crescente, como as várias cruzes ao lado formam uma junção única no escudo, devido a influência do aforismo do filósofo Averróis, passando conhecimento árabe aos cristãos assimilando novos sentidos, no contacto entre estes povos, no período da Idade Média na Península Ibérica. Ao observar este escudo nota-se o maravilhoso na espécie de animais presentes no brasão: um mitológico o dragão visto como protecção, prosperidade e força. Ver-se a necessidade do sobrenatural que permeia toda a Idade Média, isso nos remete ao totemismo. O dragão pagão é, antes de tudo, um símbolo de poder de forças naturais ambivalentes, vantajosas ou prejudiciais, pois o dragão pagão continua a coexistir com o dragão cristão. Assim sendo, essa mentalidade deixou subsistir na cultura popular, em numerosas crenças pré-cristãs, mas surpreendentemente no "Vita Marcelli", um santo sai vencedor do dragão, porém mantendo ainda um leitmotiv pré-cristão, ele hesita em matar ou domesticar o monstro.

Percebemos um enorme fosso cultural entre o carácter ambíguo da cultura folclórica, tendo as forças da natureza como lócus e um certo racionalismo da cultura eclesiástica que prega o binarismo maniqueísta. As cruzes têm seu significado como afastar o mal e são sete algarismos muito conhecidos pelos cristãos. E outro símbolo é uma águia, que possui uma visão apurada e minuciosa representando aos árabes a águia lutando com uma cobra, animal que em sua cultura é a encarnação dos ifrit gênios do mal. A águia, símbolo da vitória, é pronunciada em árabe como nasr, tal qual, como denotativo de vitória empregado no escudo. Definitivamente, o desenho de uma cobra junto a outro tem muitos significados, porém neste percebe-se apenas e tão somente vida, sem qualquer alusão a nenhuma divindade de cobras.

Do exposto, torna-se imprescindível rever o que foi escrito a respeito do politeísmo dos povos antigos. Reportando os símbolos pronunciados pelos habitantes do inóspito, é fácil decifrá-los, tal como a águia nasr ser o símbolo da vitória e a cobra haiát ser o símbolo da vida. No Corão cita-se que um dos tipos de jinn aparecem com corpos normais, e cabeças de serpentes, como no culto thyphoniano do Egito antigo, um culto da serpente. Se for visto uma serpente perto de sua casa no caso do muçulmano, é dever do mesmo matá-la. Os jinns podem assumir forma de cobra, assim como de diversos outros animais. E do lado direito destes animais aparecem as cimitarras de combate, aos inimigos da fé, e a chave mestra com a estrela e a lua crescente que abre todos os caminhos significando também a busca de conhecimento e sabedoria.

Pouco se sabe sobre este brasão, existem muitas especulações sobre os seus símbolos, a possibilidade de um povo, que eram como os Cátaros, vivera neste local que mais tarde se chamaria Monte dos Avelões, ao qual se deriva da curruptela de Aveloes por chegar em Portugal a ideologia de Averróis, e ganhar um novo sentido devido a sua perseguição na Espanha muçulmana.
Em Portugal não seria diferente, já que a cristandade temia algo em seu seio, como no caso de Tomás de Aquino que foi um seguidor moderado de Averróis, mesmo assim não escapou da vigilância eclesiástica cristã, que via nas doutrinas do filósofo de Córdoba, e no seu naturalismo científico uma ameaça para os dogmas da revelação...
Pois bem, estes moçárabes, se assim poderiam ser chamados, adoptaram este brasão que sumiu ao longo da história após a fase da Reconquista, que varreu do mapa praticamente tudo que lembrava os mouros, ali acampados e não se diferenciou do antigo nome deste local. Pouquíssimos relatos descrevem este brasão já que este concelho da cidade de Beja fora pouco conhecido.

Retirado de: http://www.mapadeportugal.net/localidade.asp?n=montedosaveloes&c=205&t=Hist%F3ria&i=4648

Apesar de todos os outros serem fascinantes, vou apenas comentar o das partes inúteis do corpo humano. Não consigo concordar com algumas coisas, acho que a pesquisa foi um pouco superficial

Começando pelo topo, 1. o apêndice vermiforme (vou usar as designações anatómicas, já que isto é um tópico informativo), toda a gente sabe que aquilo é inútil... para já. Não é que vá começar a funcionar assim do nada, mas já antes rotulamos como inuteis orgãos que apresentam um papel fulcral, mais tarde. Tudo o que existe é uma grande incógnita em relação ao apêndice. No entanto, como está muito desenvolvido nos herbívoros, porque secreta enzimas que lhes permite digerir certos nutrientes como a celulose (que nós não temos a capacidade de digerir), pensa-se que poderá ser um órgão vestigial, tal como o dente do siso (aí não comento nada).

2. a vesícula biliar, wtf? inútil? então não sei de que se queixam tanto as pessoas que não a têm. É óbvio que pode ganhar cálculos mas os rins também e não estão nesta lista!

4. seios paranasais, ok, fisiologicamente são praticamente inúteis, se bem que, de facto, modulam a voz. mas são estes meninos que fazem com que todos tenhamos faces diferentes. Já se perguntaram porque os bebés parecem todos iguais? Salvo umas pequenas diferenças genéticas, da própria estrutura óssea. Eles têm uns seios muito pequeninos, praticamente inexistentes, mas durante o crescimento os espaços entre os ossos vão "encher de ar", criando "balões" de formas diferentes.

5 e 6. "adenóides e amígdalas" na verdade chamam-se amígadalas faríngeas e amigdalas palatinas, formam uma estrutura de "protecção imunitária" do sistema respiratório e digestivo chamada anel de Waldeyer. A mim, parece-me importante tê-las tendo em conta a quantidade de bichezas que se ingere e inala, para além de que servem de sentinelas em caso de infecção - aumentam logo de tamanho.

Artemis escreveu:

Apesar de todos os outros serem fascinantes, vou apenas comentar o das partes inúteis do corpo humano. Não consigo concordar com algumas coisas, acho que a pesquisa foi um pouco superficial

Começando pelo topo, 1. o apêndice vermiforme (vou usar as designações anatómicas, já que isto é um tópico informativo), toda a gente sabe que aquilo é inútil... para já. Não é que vá começar a funcionar assim do nada, mas já antes rotulamos como inuteis orgãos que apresentam um papel fulcral, mais tarde. Tudo o que existe é uma grande incógnita em relação ao apêndice. No entanto, como está muito desenvolvido nos herbívoros, porque secreta enzimas que lhes permite digerir certos nutrientes como a celulose (que nós não temos a capacidade de digerir), pensa-se que poderá ser um órgão vestigial, tal como o dente do siso (aí não comento nada).

É verdade. Lembro-me de há uns tempos ter lido sobre o apêndice e dizia-se que ele até era relativamente importante até certa altura da vida de uma pessoa, especialmente para a produção de leucócitos...

Artemis escreveu:

2. a vesícula biliar, wtf? inútil? então não sei de que se queixam tanto as pessoas que não a têm. É óbvio que pode ganhar cálculos mas os rins também e não estão nesta lista!

4. seios paranasais, ok, fisiologicamente são praticamente inúteis, se bem que, de facto, modulam a voz. mas são estes meninos que fazem com que todos tenhamos faces diferentes. Já se perguntaram porque os bebés parecem todos iguais? Salvo umas pequenas diferenças genéticas, da própria estrutura óssea. Eles têm uns seios muito pequeninos, praticamente inexistentes, mas durante o crescimento os espaços entre os ossos vão "encher de ar", criando "balões" de formas diferentes.

5 e 6. "adenóides e amígdalas" na verdade chamam-se amígadalas faríngeas e amigdalas palatinas, formam uma estrutura de "protecção imunitária" do sistema respiratório e digestivo chamada anel de Waldeyer. A mim, parece-me importante tê-las tendo em conta a quantidade de bichezas que se ingere e inala, para além de que servem de sentinelas em caso de infecção - aumentam logo de tamanho.

Estou de acordo, embora não sejam absolutamente vitais, têm ainda assim a sua utilidade relativa. Creio que o objectivo daquele artigo é simplesmente mencionar os órgãos que se revelam mais desprezíveis (quando comparados com os restantes) "less needed".

Também li algures que o dedo mindinho [supostamente] terá a tendência para desaparecer num futuro
Mas há quem discorde, por exemplo: http://www.thetech.org/genetics/ask.php?id=193

Gostei desta, é uma boa ideia para os nossos bares preferidos xD

http://news.sciencemag.org/sciencenow/2011/02/ancient-britons-used-skulls-as-c.html

Citação :

Ancient Britons Used Skulls as Cups

CHEDDAR GORGE, UNITED KINGDOM—How do you make a drinking cup out of a human skull? It's fairly easy if you have some sharp tools—and a strong stomach. Scalp the head; remove the ears, eyes, lower jaw, and other pesky parts; and buff the jagged edges. Voilà! You've got a skull cup fit to toast your friends or your enemies.

Humans have been making skull cups for thousands of years, and some, such as members of the Aghori sect of India, still do it today. Now a team analyzing bones from a cave in southern England has found what it claims to be the earliest evidence for the practice, during the ice age nearly 15,000 years ago. But researchers are still pondering just why this particular style of wassail cup came into fashion.

The new evidence comes from Gough's Cave in Cheddar Gorge, Somerset, where thousands of tourists flock each year to hike along cliff tops and eat local cheese. During excavations at the cave in the 1920s and again between 1987 and 1992, archaeologists found numerous prehistoric human bones, including several skulls. Two years ago, radiocarbon experts, directly dating human bones from the site, reported that the cave had been occupied 14,700 years ago, during the time of the so-called Magdalenian culture—a period of intense symbolic and artistic activity all across Europe.

A new team, led by paleontologist Silvia Bello of the Natural History Museum (NHM) in London, undertook a detailed study of three skulls that appeared to have been heavily modified by the cave's occupants. From the pattern of cut marks, slice marks, and abrasions, Bello and her colleagues report online today in PLoS ONE that the skulls had been deliberately fashioned into cups or some other kinds of containers. For example, percussion marks along the front of the skull were consistent with it having been struck several times with a stone to remove the bones making up the nose and face; cut marks inside the skull's eye sockets appeared to have been made during removal of the eyes with a flint tool; and cut marks on three lower jaws found with the skulls indicated that they had been carefully removed along with the cheeks.

In their paper, the authors cite numerous examples of skull cup manufacture through the ages: In addition to modern cases such as the Aghori, the practice is known from the writings of Herodotus. The ancient Greek historian contended that the Scythians, who lived in what is today southern Russia for several centuries beginning in the 8th century B.C.E., drank from the skulls of their dead enemies. Skull cups also have been found at the 7000-year-old early farming site of Herxheim in Germany, as well as at two imprecisely dated Magdalenian sites in France. The Gough's Cave skulls, the authors say, are the earliest known directly dated examples.

As for why the Gough's Cave humans made the gruesome goblets, Bello and her colleagues say it is likely that they were used in some sort of ceremony. Although the breakage patterns of other human bones found at the site, such as the jaw bones, suggests that that they were broken open to get at the bone marrow—probably as part of cannibalistic practices—"there was a clear determination to preserve the cranial vault as completely as possible," Bello says. Thus, "it is likely that this was part of some symbolic ritual."

Bruno Boulestin, an archaeologist at the University of Bordeaux in France, agrees with the team's interpretation. The arguments both for cannibalism and for deliberate crafting of skull cups are "absolutely convincing," Boulestin says. He thinks that the skulls were likely those of enemies rather than friends or relatives, because in "nine out of 10" societies known from historical or ethnographic records, skulls were removed as trophies for the purpose of humiliating an enemy.

As for exactly what was put into the cups, Boulestin says they might have been used for drinking some sort of beverage. But given the risk that liquid would leak out through the skull's sutures, he says, it was equally possible that these macabre containers were used to "offer up a serving of brains."

Averróis escreveu:

Artemis escreveu:

Apesar de todos os outros serem fascinantes, vou apenas comentar o das partes inúteis do corpo humano. Não consigo concordar com algumas coisas, acho que a pesquisa foi um pouco superficial

Começando pelo topo, 1. o apêndice vermiforme (vou usar as designações anatómicas, já que isto é um tópico informativo), toda a gente sabe que aquilo é inútil... para já. Não é que vá começar a funcionar assim do nada, mas já antes rotulamos como inuteis orgãos que apresentam um papel fulcral, mais tarde. Tudo o que existe é uma grande incógnita em relação ao apêndice. No entanto, como está muito desenvolvido nos herbívoros, porque secreta enzimas que lhes permite digerir certos nutrientes como a celulose (que nós não temos a capacidade de digerir), pensa-se que poderá ser um órgão vestigial, tal como o dente do siso (aí não comento nada).

É verdade. Lembro-me de há uns tempos ter lido sobre o apêndice e dizia-se que ele até era relativamente importante até certa altura da vida de uma pessoa, especialmente para a produção de leucócitos...

Artemis escreveu:

2. a vesícula biliar, wtf? inútil? então não sei de que se queixam tanto as pessoas que não a têm. É óbvio que pode ganhar cálculos mas os rins também e não estão nesta lista!

4. seios paranasais, ok, fisiologicamente são praticamente inúteis, se bem que, de facto, modulam a voz. mas são estes meninos que fazem com que todos tenhamos faces diferentes. Já se perguntaram porque os bebés parecem todos iguais? Salvo umas pequenas diferenças genéticas, da própria estrutura óssea. Eles têm uns seios muito pequeninos, praticamente inexistentes, mas durante o crescimento os espaços entre os ossos vão "encher de ar", criando "balões" de formas diferentes.

5 e 6. "adenóides e amígdalas" na verdade chamam-se amígadalas faríngeas e amigdalas palatinas, formam uma estrutura de "protecção imunitária" do sistema respiratório e digestivo chamada anel de Waldeyer. A mim, parece-me importante tê-las tendo em conta a quantidade de bichezas que se ingere e inala, para além de que servem de sentinelas em caso de infecção - aumentam logo de tamanho.

Estou de acordo, embora não sejam absolutamente vitais, têm ainda assim a sua utilidade relativa. Creio que o objectivo daquele artigo é simplesmente mencionar os órgãos que se revelam mais desprezíveis (quando comparados com os restantes) "less needed".

Também li algures que o dedo mindinho [supostamente] terá a tendência para desaparecer num futuro
Mas há quem discorde, por exemplo: http://www.thetech.org/genetics/ask.php?id=193

Claro, eu percebi o objectivo do artigo, mas resolvi dar o meu parecer sobre a coisa
Lembro-me de um professor de Biologia do Ensino Básico me ter mostrado uma imagem de um ser humano daqui a uns séculos (?), acho que tinha sido publicada pela Nature e os pés eram umas plataformas sem dedos, os dedos das mãos completamente hipertrofiados e tinha todos os dedos, o corpo atrofiado com excepção da caixa torácica e da anca, uma cabeça gigante e a pele avermelhada (protecção contra UV/demasiada utilização de antissépticos?).

Lol Artemis. Pés como plataformas 100% lisas? lol custa-me a acreditar em pés 100% lisos.. A curvatura na planta dos nossos pés e até mesmo os dedos são importantes... Não apenas para o ballet (muahahah) mas também para as nossas caminhadas diárias, já que eles servem de amortecedores, auxiliam a absorção do impacto do membro no solo durante a locomoção bípede (onde o peso do corpo está todo concentrado em apenas 2 pontos!).

Acho que essas projecções são sempre um bocado abstractas.


@Ceinwyn: You go first. Agora posso mesmo dizer: dessa "água" não beberei. lol

Porquê o uso de máscaras na rua em países asiáticos?

Para quem se questionou porque razão é que as pessoas na China, Taiwan, Hong Kong e Japão (etc...) usam máscaras na rua... Não é por causa da poluição como por vezes se diz por aí, mas sim por uma questão de etiqueta social: Há a necessidade de se protegerem contra gripes, constipações e outras patologias transmissíveis através do tracto respiratório. Mais: É um sinal de desrespeito social estar na rua doente e não usar uma mascara para proteger os que o rodeiam.

Citação :

Em meio à pandemia da gripe A, ou gripe suína, máscaras se transformaram em "moda" em todo o mundo, mas no Japão elas já fazem parte do guarda-roupa diário há décadas, criando uma tendência.

O caso de amor do Japão com as máscaras cirúrgicas assusta muitos turistas, que se sentem desconcertados ao ver passageiros no avião, no metrô, no ônibus e vendedores usando a máscara protetora conhecida dos hospitais, e estranha nas ruas de outros países.

As máscaras feitas de gaze, criadas para proteção contra insetos, poeira e outros provocadores de alergias, são vendidas em lojas de conveniência em quase todas as cidades do Japão, que conta com 42 fábricas para proteger sua população de 127 milhões de pessoas dos perigos que pairam no ar.

"O japonês típico gosta de limpeza e higiene", disse à AFP Naoya Fujita, representante da Associação das Indústrias de Produtos Higiênicos do Japão.

"Eu acredito que é parte da ''psique'' japonesa a procura por proteção a qualquer custo das doenças exteriores. Esse sentimento é maior do que a vergonha de usar a máscara."

A etiqueta social no Japão dita que as pessoas devem usar máscaras não só para se protegerem, mas também para proteger os outros de seus próprios germes, quando estão gripados, disse Fujita.

http://www.dgabc.com.br/News/5742379/mascaras-sao-parte-da-moda-japonesa-ha-decadas.aspx
http://www.intheknowtraveler.com/archives/5373

^ Não sabia do uso dessas máscaras. Sabia que eles em têm etiquetas muito rigorosas em termos sociais.


Mas depois penso...(vou descambar com a conversa) no que se fala sobre o porn japonês...

O que se fala sobre o porn japoca ?

LOL Urânia. Sim, eles têm umas incongruências um bocado complicadas de perceber no contexto social que se diz tão organizado hehe.... por exemplo a venda de cuecas usadas por parte de estudantes adolescentes.

Averróis escreveu:

LOL Urânia. Sim, eles têm umas incongruências um bocado complicadas de perceber no contexto social que se diz tão organizado hehe.... por exemplo a venda de cuecas usadas por parte de estudantes adolescentes.

Yuck!!! Hentai!! Nojo :X!!!!

Este é um artigo retirado daqui sobre a história de uma mulher que tem uma doença bastante curiosa: ela sente tudo aquilo que vê nas outras pessoas. Por exemplo, se ela vê alguém ser agredida, ela própria sente as dores da agressão. A doença chama-se, numa tradução literal, sinestesia do toque-espelho (ou coisa do género). Mirror-touch synesthesia, pronto.

Citação :

When I watch a film, I feel as if I'm in starring in it. The Girl With The Dragon Tattoo was horrific. My friend invited me to see it, and I had no idea what it was about – I normally try to avoid dramas and thrillers. When the character Salander was tortured, I felt as if my body was being beaten; I could physically feel the sensation of being attacked. It's the same with emotions. If someone is happy, it's like hearing an orchestra and I feel extreme excitement and joy. This is the reality of living with "mirror-touch" synesthesia, a rare neurological condition that causes sufferers to hyper-empathise.

My earliest memory of mirror-touch is standing in my parents' garden in South Africa, aged six, watching butcher birds hang mice on the wire fence. I felt the tug on my neck and spine; it was as if I was being hanged. I remember crying to my mum, trying to explain what had happened. I wanted her to understand that I could see emotions as colours, and feel sounds; that someone else's anger felt like heat running between my chest and stomach. "You're just oversensitive, Fiona," she said.

Eventually, she took me to the doctors, but they didn't have any answers. My GP told my mum I had a lot of nervous energy. After that, she turned to the church. She'd take me in and have people place their hands on my body and pray for me.

As the years went on, I struggled to cope with normal life. I was constantly crying – not because something had happened to me, but because I had seen someone else crying or felt someone else's pain. Watching someone eating, I would taste and feel their food in my mouth, and I struggled with weight loss because I always felt full. I could walk into a room and tell you who has depression, who is angry and who has just had good news. My reactions vary: sometimes I see colours and feel vibrations, other times I sense a change in temperature or hear a particular sound. The feelings that I draw from other people stay with me for days and invade my dreams, making it difficult to sleep.

I went from being a solitary and withdrawn child to a teenager who was too scared to date. I ended up marrying the first man I went out with at 20, and moving to the UK. Sex was very difficult. I would experience the physical sensation of intercourse at random intervals for days after. I never tried to explain it to my first husband. He said the same as everybody else: I was "nervous", "anxious", "oversensitive". We broke up after two years.

It wasn't until I moved to LA to study in 2005 that I finally found the courage to seek help. One day, on a shopping trip with my then-boyfriend Gary, I stayed in the car and saw someone get punched. Gary returned to find me unconscious. He told me I had to talk to a doctor about it, and I went to hospital for tests. Although they didn't diagnose me with mirror-touch, for the first time in my life people were taking my problems seriously.

Back in the UK, I began researching my symptoms. I found that feeling sounds and colours was known as synesthesia, and wondered whether my condition was connected. I tracked down a UK team of doctors specialising in the study of synesthetes, and in 2008 I was finally diagnosed with mirror-touch.

Neuroscientists think mirror-touch synesthesia is caused by over-activity in our mirror-touch system – a network of regions in the brain that become active when we see another person being touched. A normal person flinching when they see an accident is thought to be the normal work of this system. When I physically experience other people's pain, my system is in overdrive.

Getting a diagnosis was a huge relief. I have spent a lot of my life feeling like a freak, and now I know that it's not my fault. I have been given medication to decrease my sensitivity, and I'm sleeping better. I now live alone, but have lots of understanding friends and I'm ready to meet a new partner.

As a child, I didn't have the self-acceptance I do now. I'm learning to have fun with my mirror-touch. When I watch a bird in the sky, I feel like I'm flying. That's a joy. And my friends love how sensitive I am. I'm hugely considerate of other people – after all, I know exactly what it feels like to be them.

• As told to Gary Cansell.

http://www.guardian.co.uk/lifeandstyle/2011/mar/19/i-feel-other-peoples-pain

Averróis escreveu:

Lol Artemis. Pés como plataformas 100% lisas? lol custa-me a acreditar em pés 100% lisos.. A curvatura na planta dos nossos pés e até mesmo os dedos são importantes... Não apenas para o ballet (muahahah) mas também para as nossas caminhadas diárias, já que eles servem de amortecedores, auxiliam a absorção do impacto do membro no solo durante a locomoção bípede (onde o peso do corpo está todo concentrado em apenas 2 pontos!).

Acho que essas projecções são sempre um bocado abstractas.


@Ceinwyn: You go first. Agora posso mesmo dizer: dessa "água" não beberei. lol

Sim, lisa, mas mantendo a articulação metatarsofalângica. De qualquer modo, já devem ter sido publicados modelos muito mais prováveis, esse artigo já tem quase uma década.

@Nuno: Muito interessante, nunca tinha ouvido falar dessa patologia (no wonder).

Artemis escreveu:

metatarsofalângica

Santinha! Já te constipaste.

@Nuno, psicológica, portanto? Deve ser um pouco autossugestiva como a hipocondria.
É curioso porque acho que todos nós temos, de certa forma, essa empatia para com aqueles que nos rodeiam... Eu por exemplo quando vejo alguém a magoar-se imagino-me na sua situação, imagino as suas dores. Claro que nunca é algo realístico a esse ponto, mas é o suficiente para causar desconforto.

Averróis escreveu:

Artemis escreveu:

metatarsofalângica

Santinha! Já te constipaste.

@Nuno, psicológica, portanto? Deve ser um pouco autossugestiva como a hipocondria.
É curioso porque acho que todos nós temos, de certa forma, essa empatia para com aqueles que nos rodeiam... Eu por exemplo quando vejo alguém a magoar-se imagino-me na sua situação, imagino as suas dores. Claro que nunca é algo realístico a esse ponto, mas é o suficiente para causar desconforto.

Bem, psicológica é. Mas tudo o que é doença psicológica tem a sua base biológica. A depressão, por exemplo, encontra-se relacionada com alterações na abundância relativa de alguns neutrotransmissores.

Esta doença em particular encontra-se relacionada com os neurónios-espelho, se bem me recordo, que são responsáveis precisamente pela empatia. Não me lembro de muito mais do que isso, mas sei que se encontra facilmente informação sobre isto. É relativamente comum ouvir falar desta doença na Newscientist, por exemplo.

Averróis escreveu:

Artemis escreveu:

metatarsofalângica

Santinha! Já te constipaste.

@Nuno, psicológica, portanto? Deve ser um pouco autossugestiva como a hipocondria.
É curioso porque acho que todos nós temos, de certa forma, essa empatia para com aqueles que nos rodeiam... Eu por exemplo quando vejo alguém a magoar-se imagino-me na sua situação, imagino as suas dores. Claro que nunca é algo realístico a esse ponto, mas é o suficiente para causar desconforto.

Para bem da minha própria saúde, estou a perder essa capacidade.

@Nuno: Ainda existe muita psicopatologia cujas bases biológicas ainda não estão definidas. We'll see... As ciências da vida têm muito de subjectivo, até de faculdade para faculdade algumas ideias variam.

Artemis escreveu:

Para bem da minha própria saúde, estou a perder essa capacidade.

Lol. Não a percas toda! Lembra-te que é importante recordar a componente humana.
"Treat the patient, not the disease."

Artemis escreveu:

Averróis escreveu:

Artemis escreveu:

metatarsofalângica

Santinha! Já te constipaste.

@Nuno, psicológica, portanto? Deve ser um pouco autossugestiva como a hipocondria.
É curioso porque acho que todos nós temos, de certa forma, essa empatia para com aqueles que nos rodeiam... Eu por exemplo quando vejo alguém a magoar-se imagino-me na sua situação, imagino as suas dores. Claro que nunca é algo realístico a esse ponto, mas é o suficiente para causar desconforto.

Para bem da minha própria saúde, estou a perder essa capacidade.

@Nuno: Ainda existe muita psicopatologia cujas bases biológicas ainda não estão definidas. We'll see... As ciências da vida têm muito de subjectivo, até de faculdade para faculdade algumas ideias variam.

Sim. Eu só disse o que disse porque acho importante recordar que tudo aquilo que é psicológico é também biológico. E acho que há um mito que leva a que as pessoas pensem que a psicologia não se encontra em nada relacionada com a biologia.

Desde doenças psicológicas que têm a sua base biológica (como a depressão), até tipos de comportamento que se pensa estarem mais ou menos determinados por determinados genes.

Spoiler:

Nuno escreveu:

Sim. Eu só disse o que disse porque acho importante recordar que tudo aquilo que é psicológico é também psicológico. E acho que há um mito que leva a que as pessoas pensem que a psicologia não se encontra em nada relacionada com a biologia.

Desde doenças psicológicas que têm a sua base biológica (como a depressão), até tipos de comportamento que se pensa estarem mais ou menos determinados por determinados genes.

Claro que sim. O sistema nervoso central e o cérebro são físicos.

Averróis escreveu:

Nuno escreveu:

Sim. Eu só disse o que disse porque acho importante recordar que tudo aquilo que é psicológico é também psicológico. E acho que há um mito que leva a que as pessoas pensem que a psicologia não se encontra em nada relacionada com a biologia.

Desde doenças psicológicas que têm a sua base biológica (como a depressão), até tipos de comportamento que se pensa estarem mais ou menos determinados por determinados genes.

Claro que sim. O sistema nervoso central e o cérebro são físicos.

O sistema nervoso central engloba o cérebro.
A depressão e a esquizofrenia, por exemplo, têm correlações genéticas, mas ainda assim a componente ambiental é muito grande.

Ora vejam este, é awesome: http://www.nhm.ac.uk/nature-online/species-of-the-day/evolution/acherontia-atropos/index.html

Um artigo do Público sobre um projecto para combater o despovoamento do interior algarvio: http://www.publico.pt/Local/nove-licenciados-e-uma-missao-inventar-futuro-para-querenca_1502908