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 Jornadas pretendem “desmistificar” maldade do lobo

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Ceinwyn
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MensagemAssunto: Jornadas pretendem “desmistificar” maldade do lobo   Jornadas pretendem “desmistificar” maldade do lobo Icon_minitimeSex Mar 04, 2011 11:11 pm

Claramente a pensar no Signatus, o Público fez o seguinte artigo:

Citação :
O Núcleo de Estudos e Pesquisa dos Montes Laboreiro organiza as segundas jornadas sobre o Lobo Ibérico com os objectivos de “desmistificar” a maldade do lobo e promover a ideia que estes animais “são parte do ecossistema” do monte.

As jornadas realizam-se em Castro Laboreiro, este fim-de-semana.

À Agência Lusa, Américo Rodrigues, membro do Núcleo de Estudos e Pesquisa dos Montes Laboreiro (NEPML), explicou que um dos objectivos do encontro é “desmistificar” a imagem do lobo.

“Ao longo dos séculos, os lobos foram objecto de perseguições com a desculpa que eram um animal inimigo do Homem. Tal não é verdade. Se é verdade que os lobos atacam os animais domésticos, como o gado, também é verdade que é a acção do Homem que muitas vezes os obriga a isso”, afirmou.

Isto porque, segundo explicou Américo Rodrigues, “a construção de estradas, a urbanização e a acção do Homem limitou o espaço aos lobos e o alimento”.

Hoje em dia, disse, os lobos ibéricos “são apreciados e alvo de protecção”.

“Mas, mesmo assim, só existem cerca de 300 lobos (canis lupus signatus)”, a subespécie de lobo existente na Península Ibérica.

Outro dos objectivos enumerados por Américo Rodrigues é o de “sensibilizar as populações para o facto de o lobo fazer parte do ecossistema do Parque Nacional da Peneda-Gerês”.

Além disso, o núcleo pretende “chamar a atenção” para a existência de um “vasto património ligado aos lobos”. Américo Rodrigues apontou como exemplo a existência de vários fojos, “autênticas obras de arte” que apenas existem nesta zona do mundo.

Um fojo, explicou, “é uma armadilha medieval, anterior às armas de fogo, que exigia um grande esforço humano para construir, consistindo em dois muros, com mais de um quilómetro, que convergem para um poço”.

Quando a população avistava um lobo, contou à Lusa Américo Rodrigues, “reunia-se numa espécie de festa e fazia uma batida”. “A queda do lobo no poço era festejada por toda a aldeia”, lembrou.

Actualmente, o lobo é encarado como uma “fonte de riqueza”. “Começa-se a ver uma aposta no ecoturismo baseado no lobo. Isto é uma prova de como a imagem do lobo pode, e deve, ser desmistificada”.

As jornadas vão incluir palestras com especialistas e autores de obras literárias sobre o lobo ibérico.

No domingo vai ser organizada uma “saída de campo” para visitar os locais onde se podem avistar os animais e alguns dos fojos da região de Castro Laboreiro.

Estas vão ser as segundas jornadas subordinadas ao lobo ibérico, depois de, em 2004, terem tido “bastante” adesão.

A organização prevê que o mesmo aconteça com estas jornadas, apontando para “cerca de 300 pessoas, curiosos e amantes do animal excepcional que é o lobo”, adiantou Américo Rodrigues.
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