Conceitos básicos de bruxaria
Por que nos dizemos bruxos e bruxas? A expressão bruxaria quase sempre desperta reacções de desapreço. Pois esta está associada a coisas "escuras e maléficas", fazendo com que algumas pessoas se questionem se devíamos mesmo usar esta expressão para identificar as práticas neopagãs das quais fazemos uso, como instrumento da nossa ligação com os Deuses.
Regressando ao passado, ao tempo em que mulheres e homens diferentes, que incomodavam os poderes estabelecidos, eram cruelmente torturados. São poucos os que percebem que a tortura para confessar actos de bruxaria, era uma tortura similar a que os serviços secretos ainda usam hoje, para extrair informações sobre as reais práticas dos que eram depois sacrificados na fogueira, num ritual necromante, para incutir na anima mundi (alma do mundo) medo à magia e ao conhecimento dos povos naturais.
O saber dos povos naturais foi progressivamente sendo destruído por um conluio de forças que tem como seu ponto de partida o nefasto pacto de Júlio César com Cleópatra e o seu clero, quando os conhecimentos passaram a ser sistematicamente perseguidos e um simulacro de religião foi criada, com nítida função de criar servos, de dominar.
Os exércitos de guerreiros iam se tornando mercenários brutais e os sacerdotes iam se tornando mercadores de almas.
Júlio César destrói a biblioteca de Alexandria e então mais tarde, o Império Romano assume a religião cristã, isto é, cria uma versão da religião cristã para si, e com as armas, a vocação das legiões sai a destruir Cátaros, Albigineses e depois cruzadas rumo ao Oriente, guerras de conquista, a invasão das Américas e a escravização ou massacre de populações nativas em África.
Fomos doutrinados para crer que o saber dos povos nativos é inferior, selvagem, supersticioso, que só a gloriosa tradição do positivismo vinda dos conquistadores é válida.
Essa prisão já foi imposta no próprio continente de onde vem os conquistadores, ali já perseguiram e julgam ter destruído todos os elos do saber dos povos nativos que ali também viveram.
Julgam que o racionalismo venceu e o saber místico e mágico foi erradicado.
Rindo disso, em menires, em lugares sagrados, dentro de capelas e igrejas que os conquistadores construíram em cima de lugares de poder, herdeiros e herdeiras desse saber Ancestral continuam a praticar rituais e ao fazê-lo reactualizam o mito.
Então a Era Industrial, os paradigmas da Era Industrial tomam os povos, as cidades crescem, as pessoas vão perdendo o elo com os campos, com a natureza.
O mundo muda, os paradigmas mudam, o povo natural é ainda mais desprezado e seu saber relegado à condição de superstição grosseira.
O orgulhoso materialismo positivista arrogantemente pretende dizer o que é real e o que não é. Onde devia dizer "não entendo", ou "sequer percebo" dizem "não existe".
Campos, pagus, pagãos, povos dos campos, em sintonia com a vida, com a natureza. Tais valores passam a ser tido como menores, sinal de atraso.
Cidades, povos urbanos, isolados da natureza, mas ainda dela dependem. O povo da cidade é tido por culto, intelectualizado.
O mundo passa a ser dividido em nações "desenvolvidas", "industrializadas" e nações "subdesenvolvidas", "não industrializadas" .
O preço dessa "revolução industrial " é visível hoje na destruição da camada de ozono, na extinção de espécies animais e vegetais, num caos social que gera violência e tensão em várias escalas.
Teria acontecido uma revolução industrial como esta, se povos mantivessem a sua ligação plena com a natureza e a Terra?
A Revolução Industrial aconteceu na forma que ocorreu porque a Vida e a Terra foram coisificados. Pessoas se tornaram "mão-de-obra" e a Natureza "fonte de matéria-prima".
E cá estamos neste caos ecológico e social tremendo, que combinados com as potentes armas que existem podem exterminar toda a vida sobre a Terra.
É total ilusão acreditar que o modelo da revolução industrial é o único modelo possível de desenvolvimento tecnológico.
Os bruxos e bruxas foram mortos, seu saber perseguido e quase extinto porque falavam de uma realidade viva, de uma natureza viva e consciente e assim, os caminhos que propunham eram caminhos onde a tecnologia viria na forma de uma tecnologia branda, não agressiva ao meio ambiente, onde os seres humanos continuassem a desenvolver um estilo de vida que não fosse o dos escravos e senhores, perpetuados em diferentes formas na presente organização social.
A guerra entre conquistadores e povos nativos sempre foi uma guerra pelo controle da realidade.
Os povos nativos em sua quase totalidade optam por abordagens harmoniosas e empáticas com a natureza, enquanto os povos conquistadores estão sempre preocupados com o seu poder e subjugação de outros, pouco percebendo o que acontece à sua volta além dos seus interesses, tendo sempre atitudes desarmoniosas.
A partir dos valores dos povos nativos, hoje usando mesmo alguns dos conhecimentos oriundos desta civilização tecnológica que aí está, podemos criar uma outra realidade, onde o mundo pode continuar o seu fluxo natural, sem necessitar deste modelo de destruição progressiva que hoje o domina.
Utopia?
Não, magia!
Nós ficamos presos nesta cárcere, que é a pretensa realidade, mas outros povos migraram para outras condições da realidade, outros mundos e dimensões e ali continuaram seu ciclo evolutivo.
Nos visitam quando os conquistadores de plantão cochilam.
Estamos entrando na Era Pós Industrial, deixando esta para trás Industrial como um parênteses ou nodoa num novo caminho, onde predominam os valores como a busca de uma produção orgânica, valorização do sentir e da intuição tanto quanto do pensamento sistematizado, enfim valores ecológicos, voltam a ser respeitados e considerados vitais para a sobrevivência saudável do ser humano, pois basta um olhar crítico sobre o mundo para perceber que a sociedade que vivemos não é saudável.
E o suporte filosófico e místico não vem de religiões dogmáticas que foram usadas através do tempo para dominar as pessoas, onde culpa, medo e insegurança são estimulados nos"seguidores".
O neo paganismo, a religião da Terra, o religar-se à Terra enquanto ser vivo e consciente é um caminho que leva à MAGIA e à VIDA.
Em homenagem sincera a tantas mulheres valorosas, homens corajosos, que entregaram suas vidas às chamas, que resistiram à tortura mas nada revelaram dos SEGREDOS, em homenagem a estes heróis e heroínas que com seu sacrifício salvaram outros para que a tradição continuasse nos chamamos bruxos e bruxas.
Porque hoje podemos, nós seus herdeiros (as) espirituais, dançar em praça pública, dizermo-nos publicamente pagãos e sentir que uma nova fase da História se aproxima nos dizemos bruxos e bruxas.
E podemos ver além da confusão que os que sabem que vão perder o poder estão criando para que não percebamos o SOL da primavera retornando, porque temem a verdade, a constatação esta civilização construída no gelo da ganância e egoísmo, ruirá por si.
Os que fizeram seus impérios e suas armas de poder no gelo da realidade vazia e estéril que criaram temem que redescubramos a magia, pois o calor da magia os ameaça pela sua simples existência.
Por isso nos chamamos Bruxos e Bruxas, por isso temos caldeirões e colheres de pau, pilões, vassouras e outros instrumentos que usamos para tecer nossas magias, porque nestes simples acto deixamos nossa condição isolada e nos irmanamos em vasta corrente que além do tempo e espaço está conectada com os Deuses.
Pois em cada acto mágico, em cada rito que praticamos uma onda de energia vence o tempo e o espaço e toca os nossos antepassados espirituais enquanto ardem na fogueira dos conquistadores, com nossa magia viva hoje lhes dizemos:
- "Coragem, venceremos!"
Conceitos de divindades A Deusa e o Deus são conhecidos por milhares de nomes, a maioria deles retirados das Antigas Religiões: Egípcia, Grega, Romana, Nórdica e Celta. Independentemente da sua denominação, todas as Deusas são uma só Deusa, todos os Deuses são um só Deus.
Embora a Deusa reja a pulsação vital constante do Universo, é imprescindível que entendamos o papel do Deus. Ela é a Senhora da Vida, mas Ele é o Portador da Luz; Ela é o ventre, Ele o falo erecto; Ela gera a vida, Ele é a faísca que inicia o processo, em plena harmonia, sem predomínios nem competições, mas pela completa união. Ambos parceiros no desenrolar da música e dança que criam e recriam o universo ainda hoje.
A Deusa é a força feminina, uma parte da fonte primordial de energia que criou o Universo. Na Bruxaria, ela está mais intimamente relacionada com a Lua. Não que as Bruxas venerem a Lua. A lua é apenas como um símbolo celestial do poder da Deusa.
Mas a maioria das Bruxas reverencia à Deusa em três aspectos, que correspondem às três fases da vida: a Donzela, a Mãe e a Anciã. Este aspecto triplo também está relacionado às fases da Lua. A Donzela corresponde às Luas Nova e Crescente, a Mãe à Lua Cheia e a Anciã à Lua Minguante. Ela também é associada à Terra. O planeta inteiro é uma manifestação da energia da Deusa, um exemplo tangível do poder da Mãe Natureza.
O Deus é a força masculina, a outra metade da energia primordial que deu origem ao Universo. Da mesma forma que vemos na Lua uma representação da Deusa, o Sol representa o Deus. Sendo assim, o Deus está ligado à chegada do Verão, do Outono, do Inverno e da Primavera. É o complemento perfeito para a Deusa, sem ele a vida não existiria, é ele que fecunda a mãe terra.
Símbolos e cores associados ao Deus
Espada, faca, lança, flechas, foice, tridente, velas, varinha, diamante, sementes, grãos e cornos. As cores são o dourado e o amarelo.
Cerunnus o Deus cornudo As Bruxas também vêem o Deus na vida selvagem, nas árvores antigas, na vegetação e nos animais não domesticados. Em particular, são ligados ao Deus os animais de chifres, tais como o veado e o touro.
Meio homem, meio animal, ele é o protector dos animais e da vida selvagem. As armações que ostenta na cabeça são a sua ligação à vida selvagem.
É o animal que habita em nós, livre e instintivo na plenitude da sua força viril.
Encontra-se nas florestas, desertos e montanhas. Celebra e rege o sexo, assegura o futuro das espécies e torna férteis a terra e as suas criaturas.
As suas características reflectem-se nas necessidades primárias, tais como a caça, as colheitas e a fertilidade (da terra, dos animais, e nos tempos primordiais da dos membros das tribos)
Os elementares São os espíritos da natureza. Habitam nos mesmos e são compostos a partir das suas partículas mais puras.
Elementos - Espíritos Elementares
Ar - Elfos e fadas
Fogo - Dragões e salamandras
Água - Sereias e ondinas
Terra - Gnomos e anões
Elfos e fadas Espíritos do ar, do vento, dos bosques e das flores, os elfos e as fadas são esses seres fascinantes que habitam o mundo desde tempos imemoriais. Os celtas, os gregos e os romanos prestavam-lhes culto e consagravam-lhes altares, na esperança de obterem grandes favores. O seu mundo, a sua história, o seu habitat, os seus costumes, os seus segredos, os seus amores e as suas crenças, não são mais do que aqueles nossos sonhos em que vemos o mundo diferente e mais maravilhoso.
Dragões e salamandras Apesar de inicialmente ligado a eclipses lunares e solares, os dragões estão associados à Lua. Essa noção de dragões e eclipses era comum na China, no norte da Ásia, na Finlândia, na Lituânia, no norte da África, na Pérsia. As lendas dizem que os dragões geralmente voam à luz do luar.
As salamandras são répteis semelhantes a lagartos, só que com um poder muito maior, ligado ao elemento fogo. Habitam áreas quentes, como por exemplo, vulcões. Possuem grande poder de cura e estão directamente ligadas à saúde do homem. Também ajudam o ser humano emocionalmente, enviando energias positivas, de alegria, descontracção, vontade de viver e optimismo, fortalecendo assim a aura de cada um que crê nos poderes desses seres vibrantes.
Sereias e ondinas Um magnifico corpo de mulher na parte superior da cintura e uma cauda de peixe, coberta por escamas, na parte inferior. Dotados de todos os atributos da feminilidade, estes seres sedutores povoam, desde sempre, a imaginação dos marinheiros e dos homens que habitam à beira do mundo aquático. As filhas da água povoam as lendas de numerosos países, sob diversos nomes, encantando os sonhos de quem as ouve.
Anões, Gnomos e Duendes Pequenos e, por vezes, disformes, habitam nas grutas ou no fundo dos subterrâneos tenebrosos, mas conhecem todos os segredos dos metais raros e das pedras preciosas. Brincalhões e prestativos, facilitam a vida a quem os alimente mas também podem ser maliciosos, divertindo-se à custa dos incautos e vingando-se daqueles que os ofendem e os menosprezam. Espíritos da natureza ou antigos povos pequenos, têm desde sempre preenchido a imaginação popular e os nossos sonhos.
Altares e Instrumentos O Altar é o santuário do bruxo. Por norma coloca-se a Norte, para que exista uma melhor orientação em relação aos pontos cardeais. Também pode ser colocado a Este, pois os povos celtas honravam o este como lugar de renovação do poder devido ao facto de o sol nascer diariamente nessa direcção. Quando ao material de que é feito, pode ser de qualquer um, pedra, madeira ou de um outro, conforme o gosto e a espiritualidade de cada um. O seu formato também é indiferente, quadrado, redondo, rectangular, etc.
- Pode ser coberto, por um pano, manto, toalha, xaile, lenço ou simplesmente por nada.
- Deve ser usado só para meditação e práticas mágicas, se for usado para outros fins a energia nele concentrada dispersa-se.
- Para alem dos objectos essenciais às práticas da feitiçaria, nele podem constar também: Pedras, cristais, estatuetas representativas das divindades, conchas, velas, etc. Para cada encantamento, é melhor reunir o maior número de simblos da divindade que representa a manifestação que se deseja ver.
Disposição do altar Os objectos associados à Deusa põem-se do seu lado (esquerdo), aqueles que pertencem à terra e à água. Os objectos associados ao Deus, por sua vez, põem-se do seu lado (direito) aqueles que pertencem ao ar e ao fogo.
Outra arrumação lógica é instalar os objectos de acordo com os elementos que representam, na direcção dos respectivos pontos cardeais; o caldeirão por exemplo deverá ser colocado no ponto oeste do altar, isto porque representa água.
Estas duas modalidades não devem ser usadas em simultâneo. Contudo, pode-se optar por qualquer uma delas, pois nenhuma é mais ou menos correcta que a outra.
Instrumentos básicos usados em rituais mágicos Athame – É uma faca ritual, carregada com a energia do seu possuidor, usado como ponteiro para definir o espaço (Abrir circulo) e direccionar as energias. Tem dois gumes e o cabo é preto ou bastante escuro para absorver o poder. A sua lâmina poderá ser embotada ou não. Nunca é usado para cortar ou para outro propósito fora do círculo. (Deus)
Espada – Pode ser usada em substituição do athame, pois a sua simbologia é a mesma. É uma questão de preferência. (Deus)
Varinha e/ou bordão – É um instrumento de comunicação e de convite, o qual se ergue para evocar os Deuses. Serve também para direccionar energias, para desenhar símbolos no chão ou no ar e, para mexer o conteúdo do caldeirão. (Deus)
Caldeirão – Centro de ritos religiosos onde se pode acender fogos. Poderá conter água, pétalas de flores, etc. É também usado para adivinhação, quando contem água, sobre a sua superfície lisa e brilhante podemos, com o apoio de um ritual apropriado para o caso, concentrar-nos e exercitar a visualização. (Deusa)
Pentáculo – O pentagrama como talismã acredita-se ser um protector poderoso contra o mal e os demónios. Actualmente é um símbolo neopagão. O pentagrama é gravado ou pintado num disco de madeira ou metal. Referido como pentáculo, este disco é usado como um ponto de poder para consagrar objectos rituais. Representa a terra e as suas propriedades.
Campainhas ou sinetas – Servem para iniciar ou cessar um ritual. Para chamar um espírito um deidade. (Deusa)
Taça ou cálice – A sua simbologia é semelhante à do caldeirão. Pode ser cheio de vinho que é bebido no final dos rituais, pode conter água para aspergir, fazer adivinhações sobre a sua superfície ou para rituais de limpeza. (Deusa)
Incensório – Suporte para incenso. O incenso pode ser usado tanto nos rituais como nas meditações ou na adivinhação. (Deus)
Boline – Canivete ou faca, geralmente de cabo branco, que se usa para trabalhar, cortar ervas ou flores, gravar símbolos nas velas etc. (Deus)
Bola de cristal – Serve para receber mensagens ou armazenar a energia gerada durante os rituais. Pode ser substituída por um espelho mágico. Fixá-los desenvolve a imaginação criativa, a capacidade de interpretar símbolos, abrindo-nos a terceira visão. (Deusa)
O Livro das sombras Do livro das sombras pode-se dizer ser o livro de anotações de todos aqueles que praticam magia, sejam eles aquilo que forem, feiticeiros, magos ou bruxos. Nele constam os conceitos e as crenças pessoais, assim bem como a discrição detalhada dos rituais que pratica. Por norma a sua capa é preta. Nela podem constar símbolos ou runas.
Símbolos
Na prática da bruxaria existe uma simbologia mágica que permite a sintonia entre o indivíduo e os elementais (seres ligados aos elementos: fogo, terra, ar, água). Desta forma, através do conhecimento milenar, é possível propagar a simbologia que permite alcançar o efeito desejado nas práticas mágicas pessoais. Cada símbolo foi incorporado na Wicca devido à sua eficácia e são utilizados em práticas ritualistas de forma a focalizar a energia mágica em cada instrumento.
Alguns destes símbolos são reconhecidos por muitos, mas muitas vezes desconhece-se que esses símbolos são utilizados por várias religiões totalmente diferentes entre si. De seguida colocarei os principais símbolos e os seus respectivos significados:
Pentagrama Deve ser o símbolo pagão mais conhecido. É um símbolo poderoso e popular entre bruxos e magos. O pentagrama (estrela de cinco pontas circunscrita num círculo) representa os quatro elementos místicos: fogo, terra, ar e água, superados pelo espírito. Na Wicca é representado com a ponta virada para cima, de forma a simbolizar as aspirações espirituais humanas. O Pentagrama virado ao contrário representa o Deus Cornífero.
Vénus de Willendorf Representa a fecundidade e a fertilidade. Baseia-se nas imagens primitivas da Grande Mãe e representa o poder mágico da alma feminina. É senhora da fertilidade da terra e do espírito.
Deve ser colocada:
- perto da cama, para a fertilidade do casal;
- na mesa do escritório, para a fecundação de novos projectos;
- na sala, para a fertilidade das relações familiares.
Selo de Salomão [justify]É mais um antigo e poderoso símbolo mágico. Consiste num hexagrama de dois triângulos entrelaçados (um voltado para cima e outro voltado para baixo). Simboliza a alma humana, sendo utilizado para encantamentos, conjuração de espíritos, sabedoria, purificação e reforço de poderes psíquicos.
Círculo Muito potente, não possuindo princípio ou fim. É usado como símbolo sagrado da energia mágica, da protecção, do infinito, da perfeição e da renovação constante.
Ankh Antigo símbolo egípcio que simboliza a vida, o conhecimento cósmico, o intercurso sexual e o renascimento. Os deuses egípcios eram representados por este símbolo. Também é conhecido como "Cruz Ansata". Actualmente, é utilizado para encantamentos e rituais que envolvam saúde, fertilidade e divinação.
Olho de Horus Outro símbolo egípcio muito utilizado na feitiçaria moderna. Representa o olho divino do deus Hórus, as energias solar e lunar, e também pode ser usado para simbolizar a protecção espiritual e o poder clarividente do Terceiro Olho - o olho da mente.
Cruz Celta Representa o círculo mágico, onde as duas forças dos arquétipos feminino (horizontal) e masculino (vertical) se encontram em equilíbrio, unidas no centro do círculo pelo elemento espírito, cujas pontas correspondem aos quatro elementos.
Triskel O trisquel é e era um simblo mágico com três braços, girando em sentido contrário aos ponteiros dos relógios, que simbolizava a continuidade da vida e do crescimento espiritual, o fluir constante do processo natural com um triplo significado místico entre os povos celtas. Este unia o fisico, o mental e o espiritual, sendo o três um número mágico para eles e a origem do que posteriormente o cristianismo adoptaria como "Santíssima Trindade": Um só deus com três formas.
Purificação de objectos e áreas rituais Antes de se usar um objecto deve-se purificá-lo a fim de se libertar as energias que este possa carregar.
Ao ser usado durante um ritual o objecto fica carregado com as energias do círculo. Pode-se no entanto fazer um ritual de consagração, no qual o objecto é apresentado aos Deuses e aos elementos que o regem.
- A forma mais simples é expor o objecto ao luar durante uma noite, de preferência em noites de lua cheia. Passa-se o objecto por água corrente e depois deixasse-o ao relento sobre um pentáculo ou um desenho do pentagrama.
- Outra forma é a de passar o objecto por uma chama, pelo fumo do incenso, por água e por fim deixá-lo repousar sobre sal ou terra.
- Também se pode juntar todos os elementos mais o objecto. Ex: submerge-se o objecto no caldeirão, cheio com água e sal, e acendesse incenso (ar e fogo).
Antes de qualquer ritual deve-se purificar o espaço escolhido para a sua realização.
- Limpar o chão com uma vassoura vulgar ou vassoura ritual.
- Aspergir o local com água salgada.
- Acender incenso e percorrer o local pretendido com o mesmo.
-Pode-se ainda orar aos Deuses para que protejam o local.
O circulo mágico
Na base de qualquer ritual é conveniente traçar primeiro um círculo mágico, isto é, criar um ambiente propicio onde se poderão juntar as energias necessárias para realizar o que temos em mente, isto sem que estas se dispersem. Ao traçar um círculo de certa forma somos envolvidos, dentro do perímetro traçado, por um alvéolo de energia. O círculo pode ser traçado com o dedo indicador da mão dominante, com o athame ou ainda com outro objecto cuja simbologia seja similar.
Como formá-lo?
Eis uma das formas mais simples, entre as inúmeras que existem.1. Antes de mais alguma coisa deve-se levar tudo aquilo de que se necessita para o ritual, que se vai realizar, para dentro do círculo. Pois é importante não quebrar o círculo durante o ritual.
2. Dá-se três voltas ao perímetro, imaginando que uma luz azul, branca ou prateada se entrepõe entre nós e o exterior. Nada se diz, apenas se define a dimensão do círculo. Compridas as três voltas colocamo-nos em frente ao altar e acendemos o incenso.
3. Partindo de este. Pega-se no incensório e dá-se mais uma volta ao círculo, proferindo as seguintes palavras: Com o ar perfumado, formo este círculo.
4. De regresso ao altar (este), acende-se a vela, pega-se nela e volta-se para sul, dando outra volta, proferindo as seguintes palavras: Com o fogo sagrado, formo este círculo.
5. Uma vez regressados a sul, pousa-se a vela no altar, pega-se na taça de agua e voltamo-nos para oeste, dando outra volta e, proferindo as seguintes palavras: Com a água dos céus e dos rios, formo este círculo.
6. Uma vez regressados a oeste, pousa-se a taça no altar, pega-se no recipiente do sal e voltamo-nos para norte dando mais uma volta. As palavras que se proferem são estas: Com o sal da terra formo este círculo.
7. O círculo está aberto. Agora pode-se fazer o que se quiser.
Como desfazê-lo?
Depois de tudo terminado. Dá-se a volta ao círculo proferindo: Agradeço ao Universo este círculo e reenvio esta energia para de onde provém. Tudo está agora como anteriormente.
Das inúmeras formas que existem, eis uma outra forma simples.1. Antes de mais alguma coisa deve-se levar tudo aquilo de que se necessita para o ritual, que se vai realizar, para dentro do círculo. Pois é importante não quebrar o círculo durante o ritual.
2. Dá-se três voltas ao perímetro, imaginando que uma luz azul, branca ou prateada se entrepõe entre nós e o exterior. Nada se diz, apenas se define a dimensão do círculo. Compridas as três voltas colocamo-nos em frente ao altar.
3. (Este) Ergue-se as mãos ou o athame em saudação, acende-se o incenso e, profere-se: Invoco a presença do guardião de este, O que guarda os céus e governa o ar. Convido-te a prodigalizares as tuas influências benéficas aqui e agora, Que assim seja.
4. (Sul) Ergue-se as mãos ou o athame em saudação, acende-se a vela (branca) e, profere-se: Invoco a presença do guardião do sul, O que guarda o fogo sagrado e governa este elemento. Convido-te a prodigalizares as tuas influências benéficas aqui e agora, Que assim seja.
5. (Oeste) Ergue-se as mãos ou o athame em saudação, pega-se na taça, asperge-se gotas de água nesta direcção e, profere-se: Invoco a presença do guardião do Oeste, O que guarda as águas sagradas e governa este elemento. Convido-te a prodigalizares as tuas influências benéficas aqui e agora, Que assim seja.
6. (Norte) Ergue-se as mãos ou o athame em saudação, pega-se no recipiente do sal, polvilha-se um pouco deste nesta direcção e, profere-se: Invoco a presença do guardião do Norte, O que guarda a terra e governa este elemento. Convido-te a prodigalizares as tuas influências benéficas aqui e agora, Que assim seja.
7. O círculo está aberto. Agora pode-se fazer o que se quiser.
Como desfazê-lo?
Depois de tudo terminado. Dá-se a volta ao círculo proferindo: Agradeço ao Universo este círculo e reenvio esta energia para de onde provém. Tudo está agora como anteriormente.
Eis agora uma forma complexa:1. Antes de mais alguma coisa deve-se levar tudo aquilo de que se necessita para o ritual, que se vai realizar, para dentro do círculo. Pois é importante não quebrar o círculo durante o ritual.
2. Deve-se criar uma atmosfera em que a magia possa resultar. Acende-se incenso e velas, música harmoniosa também pode ajudar.
3. Segurando o punhal mágico, partindo de Este, visualize a luz azul-prateada, poderosa e protectora, a irradiar da extremidade da lâmina ritual. Aponte-a para o chão e trace o perímetro do círculo. À medida que a luz se alastra e nos envolve, proferimos: Consagro este círculo do poder aos antigos Deuses. Possam Eles aqui manifestar-se e abençoar o seu filho.
4. Regressa-se ao altar e voltados para Este erguemos o punhal em saudação, proferindo: Este é um tempo que não é tempo, num lugar que não é um lugar, num dia que não é um dia. Estou no limiar entre os mundos, frente ao véu dos mistérios. Que os antigos me ajudem e protejam na minha viagem mágica.
5. Coloca-se o cálice de agua sobre o pentáculo e suspendendo o punhal sobre ele profere-se: Grande mãe, abençoa esta criatura da Água a teu serviço. Que eu possa sempre recordar o caldeirão das águas do renascimento.
6. Em seguida suspende-se o punhal sobre o sal e profere-se: Grande mãe, abençoa esta criatura da terra a teu serviço. Que eu possa recordar sempre a Terra sagrada, as suas muitas formas e seres.
7. No seguimento salpica-se a água com um pouco de sal e erguendo o cálice aos céus profere-se: Grande mãe, a ti concedo a honra! Depois partindo de Este e avançando no sentido dos ponteiros do relógio, asperge-se ao de leve com a mistura de sal e água os limites do circulo.
8. Deixa-se o cálice sobre o altar, suspende-se o punhal sobre uma das velas acesas e profere-se: Grande pai, abençoa esta criatura de Fogo ao teu serviço. Que eu possa recordar sempre o Fogo sagrado que dança dentro da forma de cada criação.
9. Suspende-se o punhal sobre o incenso e profere-se: Grande pai, abençoa esta criatura de Ar ao teu serviço. Que eu possa ouvir sempre os ventos espirituais que me trazem as vozes dos Antigos.
10. No seguimento pega-se no incensório e depois de tocar com ele ao de leve no pentáculo levanta-se bem alto, proferindo: Grande pai, a ti concedo a honra! Depois partindo de Este e avançando no sentido dos ponteiros do relógio, transporta-se o incensório pelos limites do circulo.
11. Deixa-se o incensório sobre o altar e, dirigimo-nos para o quadrante Este do círculo. Uma vez lá acende-se uma vela amarela e segurando-a na mão em saudação profere-se: Evoco-vos, poderes do Ar, para que testemunheis este ritual e guardeis este círculo.
12. No quadrante Sul acende-se uma vela vermelha e segurando-a na mão em saudação profere-se: Evoco-vos, poderes do Fogo, para que testemunheis este ritual e guardeis este círculo.
13. No quadrante Oeste acende-se uma vela azul e segurando-a na mão em saudação profere-se: Evoco-vos, poderes da Agua, para que testemunheis este ritual e guardeis este círculo.
14. Termina-se no quadrante norte. Acende-se uma vela verde e segurando-a na mão em saudação profere-se: Evoco-vos, poderes da Terra,, para que testemunheis este ritual e guardeis este círculo.
15. De regresso ao altar central fica-se de frente para Este e, erguendo os braços aos céus, profere-se: Este círculo foi traçado, Com poder por todo o lado. Entre os mundos estou no meio, Com protecção de permeio.
Como desfazê-lo?Uma vez realizada a cerimonia ou o ritual planeado. Quando tudo estiver terminado, suspende-se o punhal sobre o altar e profere-se: Pelos poderes dos antigos Deuses, convoco todo o poder dentro deste círculo para este encantamento. Que assim seja.
1. Em Este, depois de extinguir a vela amarela, profere-se: Parti em paz, ó poderes do Ar. Os meus agradecimentos e bênçãos.
2. No sul, depois de extinguir a vela vermelha, profere-se: Parti em paz, ó poderes do Fogo. Os meus agradecimentos e bênçãos.
3. No oeste, depois de extinguir a vela azul, profere-se: Parti em paz, ó poderes da Água. Os meus agradecimentos e bênçãos.
4. Por fim no Norte, depois de extinguir a vela verde, profere-se: Parti em paz, ó poderes da Terra. Os meus agradecimentos e bênçãos
5. Regressa-se ao altar e profere-se: A todos os seres e poderes do visível e do invisível: parti em paz. Que possa haver sempre harmonia entre nós. Os meus agradecimentos e bênçãos.
Rituais
Ritual de auto iniciação 1. Coloca-se uma pitada de sal na língua e profere-se: Sou um mortal, amado e querido da Deusa Tripla e do grande Deus. Através da grande mãe, todas as coisas nascem; a ela, todas as coisas, a devido tempo, regressam. Pelo seu caldeirão sagrado, entro e abandono este mundo físico, até que, pelas minhas acções, não tenha de regressar para aprender.
2. Coloca-se o óleo perfumado no pentáculo, ajoelha-se perante o altar e profere-se: Eu (nome mágico (todos os bruxos têm um nome magico)), venho a este local sagrado de livre vontade dedicar a minha vida à via pagã, aos antigos Deuses, cujo poder é ainda forte e vital. Aqui empenho a minha palavra de honra em como seguirei os antigos caminhos que conduzem à verdadeira sabedoria e conhecimento. Servirei a Grande Deusa e reverenciarei o Grande Deus. Sou um pagão, uma pedra no antigo círculo, firmemente equilibrado sobre a Terra, porem aberto aos ventos dos céus e perseverando através dos tempos. Que os antigos Deuses testemunhem as minhas palavras!
3. Dirigimo-nos para o quadrante Este e, nele proferimos: Eis-me aqui, Ó poderes do Ar! Eu, (nome mágico), sou um seguidor do Senhor e da Dama.
4. No quadrante Sul profere-se: Eis-me aqui, Ó poderes do Fogo! Eu, (nome mágico), sou um seguidor do Senhor e da Dama.
5. No quadrante Oeste profere-se: Eis-me aqui, Ó poderes da Água! Eu, (nome mágico), sou um seguidor do Senhor e da Dama.
6. No quadrante Norte profere-se: Eis-me aqui, Ó poderes da Terra! Eu, (nome mágico), sou um seguidor do Senhor e da Dama.
7. Regressa-se ao altar, pega-se no óleo perfumado e, com uma gota no indicador da mão de poder, unge-se a testa, proferindo: Que a minha mente se abra à vossa verdade.
8. Unge-se o lábio superior e profere-se: Que a minha boca permaneça silenciosa entre os descrentes.
9. Unge-se o coração e profere-se: Que o meu coração os busque sempre.
10. Unge-se o centro das palmas das mãos e profere-se: Que as minhas mãos se ergam em vosso louvor.
11. Unge-se o dorso dos pés e profere-se: Que os meus pés trilhem sempre os vossos secretos caminhos.
12. Permanece-se em silêncio por uns instantes a fim de receber a bênção.
13. Coloca-se a jóia no pentáculo e profere-se: Este emblema usarei para todas as coisas que forem mágicas. Abençoai este/a (nome da jóia), Ó grandiosos, para que eu possa ser abençoado e protegido sobre todas as formas.
14. Coloca-se o cálice de vinho no pentáculo durante uns instantes e depois erguendo-o bem alto profere-se: Aos antigos Deuses! Que alegres se encontrem, que alegres se separem e que alegres se encontrem de novo.
15. Bebe-se o vinho, guardando algum para ser posto no exterior, para o povo pequeno.
16. Medita-se.
Um Ritual Ancestral Apesar de não ser essencial, o elo genético de uma pessoa com culturas antigas pode ser benéfico ao estabelecimento de correntes de energia associadas a várias deidades e espíritos.
Lembre-se que você é o descendente directo de um antigo pagão que sabia o que você agora deseja saber.
Templos ancestrais podem ser erguidos para ativar as memórias genéticas. Em algumas tradições, os Iniciados são ensinados a memorizar suas linhagens, recitando os nomes de seus parentes mortos para abrir as trilhas mentais ao passado.
Outra técnica eficaz é acender uma vela em seu templo ancestral e ler em voz alta mitos ou lendas associadas à sua herança.
A voz falada cria vibrações que levam ao éter a paixão de seu sangue.
Isso cria uma onda no plano astral e o conecta a tempos há muito esquecidos.
No templo, devem-se colocar símbolos ou ícones tipicamente associados à sua nacionalidade (passada e presente, se possível).
Também é interessante adotar um nome que tivesse sido usado em tempos remotos para incrementar sua conexão com as energias da Antigüidade.
Ler livros e assistir a filmes que envolvam heróis de determinada cultura são também excelentes idéias que auxiliam o alinhamento.
Essas lendas geralmente refletem a Consciência Coletiva dos povos antigos que as criaram. Assim, ao incorporá-las à sua consciência, você se torna parte da herança espiritual de seu povo.
O propósito deste rito básico é conectar o leitor às correntes espirituais que lhe foram transmitidas por sua carga genética, alinhando-o às memórias ancestrais adormecidas em seu interior.
Itens necessários1. Um óleo. Deve ser algo da família da menta. Poejo é excelente. Na falta de óleo, serve qualquer coisa "mentolada". É necessário que o aroma seja aplicado à pele, para que possa senti-lo durante o ritual. O cheiro de menta estimula os centros de memória.
2. Uma vela. Deve ser de cor simbólica, associada a seus ancestrais. Se não lhe ocorrer nada, use então uma vela vermelha, pois esta tem a associação com os elos sangüíneos.
3. Incenso (se o ritual for realizado ao ar livre, utilize um incenso lunar com cânfora, que é um catalizador do material astral). Não use incenso caso pratique o ritual dentro de casa, pois ele anularia o aroma da menta. A fumaça do incenso deve se elevar ao éter, "carregando" consigo suas palavras ao plano astral.
4. Um mito: algo associado a sua herança étnica. Escolha um mito ou lenda favorito - há uma razão metafísica para que aquela história seja interessante a você.
5. Ícones, símbolos ou algo que reflita a cultura da qual deseja despertar suas memórias. Uma foto, ou pintura, serve, mesmo que seja a capa de um livro. Posicione esse objeto em local visível, perto da vela.
6. Uma oferenda. Normalmente, consiste de uma mistura de vinho tinto e mel, em partes iguais. Será despejado como libação ao final do ritual. Pode-se ainda ofertar flores ou ervas associadas a seus ancestrais; nesse caso, você as plantará num vaso ou no solo como oferenda.
O Ritual 1. Agora você já está pronto para começar. Este ritual é mais eficaz quando praticado ao ar livre e à noite, sob as estrelas. A noite de lua cheia é ideal, obviamente. Sente-se em local tranqüilo, afirme que seu propósito é o de alinhar-se a suas memórias ancestrais interiores, e acenda a vela. A seguir, unte-se com o óleo, seguindo o padrão do pentagrama: * testa * peito direito * ombro esquerdo * ombro direito * peito esquerdo * testa.
2. Sente-se então diante da vela acesa a visualize um período do tempo com o qual deseja se conectar. Visualize o tipo de roupa que era utilizado então com seu olho mental. Traga à mente quaisquer imagens que o auxiliem a "sintonizar-se" com o alinhamento. Se houver bebidas e alimentos tradicionais associados a seus ancestrais, você pode melhorar o rito através de seu consumo (você é o que você come).
3. Em seguida, comece a ler em voz alta seu mito ou lenda. Leia à luz da vela como se esta fosse uma pessoa, olhando de vez em quando para a chama ao terminar uma sentença. A chama é o portal, a substância etérea animadora do rito. O fogo simboliza a paixão e a energia; paixão e energia são termos associados ao sangue, o elo, o portal para o passado, dentro e fora de você.
4. Ao terminar de ler sua lenda, segure a libação entre as mãos, feche seus olhos e respire profunda e lentamente por três vezes, exalando completamente entre cada inspiração (sobre a libação). Abra seus olhos e então derrame metade da libação sobre o solo como oferenda, deixando a outra metade no recipiente para as "Fadas".
5. O rito está completo, e tudo o que você precisa fazer agora é permitir que as memórias venham por si mesmas. Você descobrirá que este rito aumenta sua habilidade de criar rituais e fazer várias ligações ao estudar e pesquisar. Unte-se com o óleo de menta antes para intensificar a recuperação de memória.
Praticantes com mais experiência podem desejar energizar as velas e o óleo com suas próprias cargas energéticas, e escolher uma noite na qual a lua esteja bem aspectada para trabalhos psíquicos. Sinta-se à vontade para modificar este rito como melhor lhe aprouver.
O resto vem nos livros!