Primeiro-Ministro Grego prepara Referendo-Relâmpago para os cidadãos Gregos se pronunciarem relativamente a várias questões-chave. Desde o pacote de austeridade, à permanência na própria Zona Euro.

Em boa verdade, acho que é uma jogada de génio, do gajo. Os gregos protestam, e fazem e acontecem, mas como é óbvio, nunca votarão a favor da saída do Euro. Em conclusão, reforça-se a legitimidade política deste PM, o que varre a oposição, e a maioria das iniciativas de rua. Muito bom. E ainda lança uma grande bofetada ao resto da malta da Zona Euro, que está muito nervosa com a situação: "Pois é, meus caros. A merda da Grécia também é a vossa. E se nós cairmos, vocês também não ficam em grandes lençóis."

Aplausos, aplausos.

Bem com titulos assim já não vale a pena ler o enunciado (tenta por mais pequenito sff)

Se fosse ca eu era capaz de votar para sairmos do Euro. A nossa vida tem andado para traz por causa da subida de preços que não é acompanhada pela subida de ordenados e que para mim é complicado. Não sei como é que ainda vamos buscar dinheiro para exagerarmos no consumo.

Sobre a questão de ser estrategicamente bem pensado também concordo, caso algo corra mal os politicos estão sempre exentos de culpas isto é bom quando se sabe que a coisa vai correr mal der lá por onde der.

Sempre fui a favor de referendos. Vamos ver o que sai dali.

É político. Está tudo dito. "Vira-casacas, vira-casacas aos molhos, por causa de ti choram os meus olhos."

Citação :

Papandreou disposto a recuar no referendo

O primeiro-ministro grego afinal não se demite e está pronto a retirar a sua proposta de referendo sobre a permanência do seu país na zona euro, adianta num comunicado acabado de divulgar, em que se diz também pronto a discutir com o líder da oposição, Antonis Samaras.

Fazer eleições, neste momento, incorreria num “grande risco de falência para o país”, diz o comunicado de Georgios Papandreou, que durante toda a manhã esteve numa reunião extraordinária do Conselho de Ministros.

Ao grupo parlamentar socialista, que suporta a maioria governamental com uma curta margem, Papandreou advertiu que a realização de eleições antecipadas seria “catastrófica”. “A rejeição [do plano] através do ‘não’ num referendo, a realização de eleições antecipadas ou a ausência de uma maioria a favor do plano significam a saída do euro”, disse.

Quatro membros do seu Executivo tinham-se rebelado publicamente contra a realização do referendo anunciado por Papandreou, após este ter negociado o último pacote de assistência financeira à Grécia da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional. A demissão de vários deputados do Pasok, o partido do Governo, encurtou a maioria a 152 deputados (num total de 300).

“O referendo numa foi um fim em si próprio”, disse o primeiro-ministro, que desde o fim da manhã tinha sido dado como provavelmente demissionário. Papandreou saudou a posição de Antonis Samaras, líder da oposição conservadora (Nova Democracia), que se mostrou disposto a aprovar no Parlamento o novo pacote de apoio da zona euro.

O ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, de quem se hoje se soube discordar em absoluto da realização do referendo ao plano de combate à crise, estava a pressionar o Governo para que colocar categoricamente de parte a realização do referendo. E defendeu que o último plano de intervenção externa negociado com a zona euro para um perdão de 50% da dívida detida por privados receba aprovação parlamentar com uma maioria de 180 deputados, de forma a que as condições acordadas saiam reforçadas da votação.

Amanhã, os deputados votam uma moção de confiança ao Governo que Papandreou considerou “particularmente importante” para garantir que as decisões tomadas pelo Governo “podem continuar”.

“Também ele deu um passo atrás” como o primeiro-ministro, explicou um veterano membro do Pasok à Mega TV, citado pelo jornal britânico The Guardian, referindo-se à mudança de posição hoje assumida por Papandreou.

Notícia corrigida às 17h36 e actualizada às 17h53: Escreveu-se anteriormente que o Pasok perdera a maioria parlamentar do Governo, quando apenas viu o número de deputados socialistas diminuir para 152 com a passagem de alguns membros a independentes.

http://publico.pt/Economia/papandreou-disposto-a-nao-fazer-referendo-1519405

Η Λιανα Κανέλλη στο Channel4 por AceVideos

Há atitudes políticas que se revelam um tiro no pé, esta foi literalmente um tiro na cabeça.