Os ateus são "mais desprezíveis que homossexuais, muçulmanos, negros e outras minorias"

As barreiras entre crentes e descrentes ainda permanecem bem vincadas.

Num estudo sobre a opinião pública na sociedade americana ficamos a saber algumas curiosidades sobre o que se pensa acerca dos ateus e outras minorias.
Aparentemente, os ateus são considerados mais desprezíveis que muitas das minorias que costumam ser vítimas de ataques de intolerância. Minorias tais como homossexuais, cidadãos muçulmanos, afro-americanos, cidadãos com origem na América Latina, etc, aparentam agora ser mais tolerados que os ateus no seio da sociedade americana.

Sabemos que as pessoas preferiam ter um presidente homossexual, do que um presidente ateu, uma inversão das opiniões que se faziam registar em 1978.

Sabemos ainda que, de acordo com essa opinião pública, os ateus são considerados o grupo que menos partilha de uma visão comum sobre a sociedade americana:

Citação :: This Group Does Not At All Agree with My Vision of American Society
—Atheist 39.6%
—Muslim 26.3%
—Homosexual 22.6%
—Conservative Christian 13.5%
—Recent Immigrant 12.5%
—Hispanic 7.6%
—Jew 7.4%
—Asian American 7.0%
—African American 4.6%
—White American 2.2%

E quando questionados se recusariam dar permissão aos filhos para se casarem (com um elemento de um determinado grupo), os ateus aparecem no primeiro lugar da tabela de rejeição.

Citação :: I Would Disapprove if My Child Wanted to Marry a Member of This Group
—Atheist 47.6%
—Muslim 33.5%
—African American 27.2%
—Asian American 18.5%
—Hispanic 18.5%
—Jew 11.8%
—Conservative Christian 6.9%
—White 2.3%

Para consultar o estudo no formato completo e em maior detalhe:
http://www.soc.umn.edu/~hartmann/files/atheist%20as%20the%20other.pdf

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Publicidade ao ateísmo? Não senhor, é ofensiva!

Pior: Agora os ateus não podem colocar uma publicidade perfeitamente inofensiva em autocarros, pois tal publicidade é considerada "ofensiva".

Citação :: Completely inoffensive atheist ad offends a bus company

From Hemant Mehta, the Friendly Atheist, we find that the following ad, proposed for use on buses in Pennsylvania, was considered offensive and hence rejected by the bus company.

The company rejected it on the grounds that it could be “deemed controversial or otherwise spark public debate.”

That, despite, the report on Justin Vacula’s website that the same bus company ran an ad for a website pushing white supremicist and Holocaust-denialist views.

Are we becoming like Muslims in the sense that something this tame is considered deeply offensive? How less strident can an ad be?