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Assunto: Re: Espiritos? será que existem? Qui Fev 11, 2010 7:01 pm
Por acaso creio ter postado o dito documentário noutro tópico há uns largos meses. Não ponho em causa muita coisa visto que, a SPR (Society for Psychical Research) ja comprovou a existencia de imensos fenómenos.
Adventor Aldeão/Aldeã
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De facto parece que é importante definir o que é "real". Como disse e muito bem o Signatus (e que bela base de Física por aí anda), estamos a falar da percepção que a pessoa tem ou do que ocorre independentemente da pessoa? No primeiro caso, concordo que aquilo que a pessoa vivencia pode ser "real" para ela, independentemente de mais alguém o confirmar. Mas, de um modo geral, a essas situações chamamos-lhes alucinações ou ilusões (não são a mesma coisa, depende exactamente da percepção e de existir ou não algo). Mas exploremos este campo. De Ridder publicou, junto com colega, um artigo no New England Journal of Medicine em 2007 em que se provocavam "experiências extra-corporais" a um individuo estimulando determinadas zonas do cérebro. Ele sentiu que estava "fora do seu corpo", mas ninguém percepcionou nada de estranho e a única coisa que o indivíduo referiu foi que se sentia a flutuar sobre ele mesmo. Não há maneira de provar se isso ocorreu, portanto. Será então real? É verdade que a ciência não consegue demonstrar tudo. Mas aquilo que de um modo geral é considerado "real" é aquilo que pode ser avaliado e confirmado por mais que uma pessoa, caso contrário pode muito bem ser uma alucinação. Curiosamente, temos perspectivas diferentes consoante aquilo que se "vê": Se alguém disser que vê um poste a caminhar no meio da estrada ( Signatus, desculpa lá ir buscar a mesma analogia ) as pessoas à volta vão dizer que ele está parvo, se disser que vê um espírito/demónio/anjo existe tendência para se ser mais clemente... A influência cultural é tremenda nestas coisas. Nocturna, há uma explicação alternativa para o facto de as pessoas estarem bem antes de um exorcismo e ficarem alteradas quando este se inicia. Se a pessoa acreditar que o exorcismo tem efeito, pode acreditar que quem o está a fazer o faz porque ela está possuída, e assim o "mal" será libertado. Chama-se, em termos psicológicos, uma transferência. Spectrum, a SPR "provou" coisas que são reconhecidas... Pela SPR. A esmagadora maioria dos "estudos" demonstrou ter péssimas metodologias, e mesmo os outros, quando melhor avaliados , perdem potência estatística ao ponto de não conseguirem provar nada... Estamos de facto num campo complexo. Eu, pessoalmente, chamar-me-ia um céptico místico, porque não digo que não haja coisas que sejam "não naturais" no sentido que a ciência ainda não explicou (friso o ainda, sou um optimista ), mas também estas não podem simplesmente ser aceites por "fé", têm que ser sujeitas a escrutínio... Em relação à questão em si... Bom, a Mecânica Quântica prevê a possibilidade de 11 dimensões... Eu sei lá o que anda nas outras 7? Podem muito bem ser espíritos, seres humanos "ascendidos" ou até outras espécies de seres que não consigo imaginar (o meu cérebro, quanto muito, consegue imaginar 4,01 dimensões... )...
Cernunnos Artista
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Assunto: Re: Espiritos? será que existem? Qui Jul 29, 2010 7:29 pm
O que é a realidade? Existe apenas aquilo que vemos, ou há algo mais para além disso? Não existirão formas de energia que vemos, e outras que não vemos? Afinal de contas, a frequência do visivel é apenas uma pequena parte do espectro da luz. Eu acredito ser possível aceder a estados energéticos não visiveis quando usamos o poder da intenção, da intuição, o sexto sentido, e que quando temos uma visão que vem acompanhada com sentimento, então essa experiência é tão real e válida como outra qualquer. Se acreditarmos que a experiência é real, então ela é real! Uma experiência vivida em estado alterado de consciência, seja induzido por plantas, som, dança, sonho, é uma experiência real, se calhar até mais real, porque quando os filtros da mente caem, a percepção do mundo torna-se mais pura. Quando eramos crianças, alguem duvidava disso? Crescemos e a educação racional que temos tomou conta de nós, ensinou-nos a duvidar e até mesmo excluir experiências que a mente lógica não consiga explicar.
Averróis Deus(a) da Lua (moderação)
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Assunto: Re: Espiritos? será que existem? Qui Jul 29, 2010 9:59 pm
Cernunnos escreveu:
O que é a realidade? Existe apenas aquilo que vemos, ou há algo mais para além disso? Não existirão formas de energia que vemos, e outras que não vemos? Afinal de contas, a frequência do visivel é apenas uma pequena parte do espectro da luz. Eu acredito ser possível aceder a estados energéticos não visiveis quando usamos o poder da intenção, da intuição, o sexto sentido, e que quando temos uma visão que vem acompanhada com sentimento, então essa experiência é tão real e válida como outra qualquer. Se acreditarmos que a experiência é real, então ela é real!
São questões de metafísica que sempre ocuparam (e ocuparão?) muito tempo aos filósofos desde o início da filosofia. Algumas filosofias aceitam a existência de múltiplas forças e energias invisíveis para além das actualmente aceites no ocidente. Um desse exemplos é o Taoísmo. Um exemplo clássico da preocupação da metafísica é a do enunciado: "Se uma árvore cair numa floresta e ninguém estiver lá para a ouvir, será que ela faz barulho?". Para mim existem duas percepções da realidade: Uma enquanto Realidade absoluta, e a outra enquanto uma realidade relativa. A primeira compreende-se como uma Realidade Universal que é normalmente percepcionada pela maioria (ou por todos), reproduzível e acessível. Já a realidade relativa vejo-a como uma percepção pessoal que é incapaz de ser percepcionada pelas restantes pessoas. Atenção que estas duas percepções podem ou não ser inteiramente compreendidas pelo nosso conhecimento, mas o facto é que umas são partilhadas, outras são exclusivas da percepção de uma pessoa.
Deixando de parte as teorias das realidades paralelas da polémica física quântica, por enquanto tanto quanto sabemos a Realidade é só uma: toda a que seja comprovável (já comprovada ou em vias de ser comprovada) através de uma série de argumentos lógicos e procedimentos que permitam determinar as suas causas, as suas essências, as suas origens e a razão de uma determinada existência. Aristóteles é uma excelente leitura neste assunto. Aquilo a que assistimos durante estados alterados (provocados por tudo o que referiste) vemos como uma realidade, mas essa realidade é pessoal, potencialmente alucinatória enquanto uma fabricação imaginária do nosso cérebro, o que explicaria o facto de muitas dessas percepções se revelarem altamente improváveis, inverosímeis, incapazes de serem vividas por mais do que uma pessoa em simultâneo e dependentes da alteração de estados psicológicos, ao contrário da tal percepção da Realidade que é assumida como sendo perceptível por múltiplos indivíduos (com faculdades semelhantes) em simultâneo, que normalmente é perceptível independentemente do estado de consciência... Há diversas formas de olhar para estes assuntos. E a melhor forma é cada um interpretar como lhe parecer mais lógico.
Cernunnos escreveu:
Uma experiência vivida em estado alterado de consciência, seja induzido por plantas, som, dança, sonho, é uma experiência real, se calhar até mais real, porque quando os filtros da mente caem, a percepção do mundo torna-se mais pura. Quando eramos crianças, alguem duvidava disso? Crescemos e a educação racional que temos tomou conta de nós, ensinou-nos a duvidar e até mesmo excluir experiências que a mente lógica não consiga explicar.
Podemos acusar o método científico de impor um tecto à nossa imaginação e de roubar a atenção e a importância dada à especulação, é certo. Mas por outro lado podemos agradecer ao método científico, à lógica e à racionalidade pelas suas aplicações práticas de que usufruímos actualmente. O mundo da informática é um exemplo disso mesmo. Sem o potencial comprovado do empirismo não poderíamos encurtar tanto as distancias quanto cortamos actualmente. Hoje em dia uma pessoa pode ser bastante prestável mesmo à distância, em caso de impossibilidade da sua presença física, dependendo da situação.
Kraft durch Freude Herói/Heroína mitológic@
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Assunto: Re: Espiritos? será que existem? Qui Jul 29, 2010 10:30 pm
Averróis escreveu:
Realidade é só uma: toda a que seja comprovável (já comprovada ou em vias de ser comprovada) através de uma série de argumentos lógicos e procedimentos que permitam determinar as suas causas, as suas essências, as suas origens e a razão de uma determinada existência.
Como é que comprovas através de uma série de argumentos lógicos e procedimentos que permitam determinar as suas causas, as suas essências, as suas origens e a razão da própria existência?
Se o conseguires fazer, dá-me o teu contacto para eu te poder dar, pessoalmente, um rebuçado. Se não, acabaste de dizer que a própria existência não é real.
Averróis Deus(a) da Lua (moderação)
N. de Mensagens : 3508 Idade : 825 Local : Córdoba
Assunto: Re: Espiritos? será que existem? Sex Jul 30, 2010 3:48 am
Kraft durch Freude escreveu:
Averróis escreveu:
Realidade é só uma: toda a que seja comprovável (já comprovada ou em vias de ser comprovada) através de uma série de argumentos lógicos e procedimentos que permitam determinar as suas causas, as suas essências, as suas origens e a razão de uma determinada existência.
Como é que comprovas através de uma série de argumentos lógicos e procedimentos que permitam determinar as suas causas, as suas essências, as suas origens e a razão da própria existência?
Se o conseguires fazer, dá-me o teu contacto para eu te poder dar, pessoalmente, um rebuçado. Se não, acabaste de dizer que a própria existência não é real.
Eu? Eu cá não provo nada. O que nos separa o conhecimento da crença é estudado pela epistemologia. E o método ciêntifico, o empirismo, é exactamente isso que me perguntaste: desenvolver os nossos conhecimentos através da via da lógica, da razão, da experiência e do estudo intensivo. Mas houve e ainda há muita gente por este mundo fora que se dedica a compreender intimamente muito daquilo que nos rodeia e a transmitir-nos esses conhecimentos. São os cientistas dos diversos ramos científicos. Compreender os processos da natureza como o ciclo da água, a complexidade do ecossistema como a cadeia alimentar (importantíssimo se queremos tentar assegurar minimamente a sua sustentabilidade, medindo as consequências do nosso impacto), a composição e características da matéria prima, o entendimento sobre os fenómenos climáticos e as leis da física, o domínio da agricultura e da criação de animais para consumo, etc... Tudo isso tem sido estudado e descrito. Os diversos ramos da ciência dedicam-se à compreensão e têm-nos permitido perceber cada vez mais sobre o nosso planeta. E esse conhecimento está sempre a aumentar com novos dados actualizados e aprimorados ao longo do tempo. E ao que parece, após tantos milénios, esse conhecimento aparenta estar bastante sólido e com uma excelente exactidão.
Não faz sentido fornecer-te o meu contacto... Mas posso falar por exemplo em Norman Borlaug que morreu há relativamente pouco tempo (meses). Foi graças aos seus estudos compreensivos sobre a natureza das colheitas, as suas fraquezas e patologias, que conseguiu anular/contrariar as desvantagens e desenvolver uma estirpe trangénica de trigo resistente e capaz de amadurecer até nos solos mais complicados, dando uso às potencialidades da manipulação genética. Graças a isso - quer se goste ou não - salvou um número incalculável de pessoas que de outra forma iriam morrer à fome, em países do chamado Terceiro Mundo. Nesse caso em concreto ele expôs as causas da incapacidade produtiva de certos terrenos praticamente incultiváveis, identificou as principais ameaças - desde os fungos até às pestes mais comuns - bem como as fragilidades genéticas face a esses problemas, e acabou por criar uma nova forma de subsistência, ou melhor: sobrevivência, para pessoas que morrem de uma das piores formas imagináveis: a fome.
Como comprovo, perguntas tu. Não estou em posição de te comprovar nada, apenas posso tentar beneficiar do produto final de uma ciência rigorosa, frutífera e usar essa matéria palpável, ler e observar, isso irá servir-me de prova. Mas essas provas podem não servir para toda a gente, o que poderia ser o teu caso, por exemplo. Pessoalmente estou satisfeito com a imensidão de matéria palpável, de provas sólidas, e do sucesso na manipulação daquilo que nos rodeia por parte da ciência. Tudo isso só pode ser obtido quando se detém um conhecimento profundo sobre a essência das coisas.
Como diria Francis Bacon: "Nam et ipsa scientia potestas est". O conhecimento é uma ferramenta poderosíssima. Tem servido até agora. Se alguém afirma ter uma percepção de uma realidade diferente, então que estude e procure formas de a expor ao mundo. Não basta afirmar, especular, acreditar. É preciso algo mais que isso para criar novos paradigmas para esta humanidade cada vez mais exigente.
Adventor Aldeão/Aldeã
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Assunto: Re: Espiritos? será que existem? Sex Jul 30, 2010 2:54 pm
Cernunnos, a definição de Realidade é complexa. Podemos discutir o que é ou não real de uma perspectiva filosófica, como Descartes e outros fizeram, mas temos que concordar com uma definição “operacional” para viver a nossa vida normal. Teremos que concordar que se eu segurar uma pedra na mão e disser “tenho uma pedra na mão”, e se tu a segurares na tua mão, poderemos dizer que ela existe. Se tiver a mão aberta sem nada e disser a mesma coisa não poderemos assumir a existência da pedra, independentemente daquilo que eu diga ou esteja convicto, dado que tu não podes confirmar isso. A realidade, para ser aceite por todos, necessita de ser percepcionada. O modo da percepção pode variar, claro, e aqui entramos no campo que o Averróis citou, que é uma realidade “externa” partilhada e uma realidade “interna”, de cada um, sujeita à interpretação de cada um. Ainda assim, eu posso dizer mil vezes que tenho a pedra na mão, mas se ninguém a vir ou a sentir é difícil dizer que ela é real… É evidente que existem coisas que não vemos (ou sentimos, ou cheiramos, ou provamos, ou ouvimos, para usar todos os sentidos), e que são reais. Não o desminto, coisa que aliás seria estúpido de fazer, dada a montanha de provas e evidências das mesmas. Aceito mesmo estados energéticos diferentes, metafísicos se preferires. Onde não concordamos é na capacidade de um Homo Sapiens Sapiens comum conseguir aceder a eles por intenção ou força de pensamento. Não creio que tenhamos (ainda) evoluído a esse ponto. E não creio que os “filtros da mente” sejam maus por definição. As crianças podem acreditar que o bem vai sempre triunfar e que as pessoas vivem felizes para sempre porque lhes dizemos isso e elas não questionam, e não têm informações em sentido contrário. Mas manter a perspectiva de vida de uma criança durante a idade adulta é ser ingénuo. E eventualmente perigoso.
Averróis, estou de acordo com o teu último parágrafo , “Podemos acusar o método científico de impor um tecto à nossa imaginação e de roubar a atenção e a importância dada à especulação, é certo. Mas por outro lado podemos agradecer ao método científico, à lógica e à racionalidade pelas suas aplicações práticas de que usufruímos actualmente” com a adenda que há ainda ciência de topo que usa e abusa da especulação (como a Física Quântica). Mas quanto à tua definição de Realidade, a parte de determinar a essência e a razão da sua existência é mais complexa… A essência, se for vista do ponto de vista de tipo de força, modo de acção, e coisas do tipo, concordarei. Mas a razão de existência… Só mesmo se for no sentido de que se existe esta força há uma que contrabalança num sentido, do ponto de vista metafísico do “What is the purpose of existence” e assim tornar-se-á bem mais complicado de definir
Cernunnos Artista
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Assunto: Re: Espiritos? será que existem? Sex Jul 30, 2010 6:43 pm
Não quis pôr em causa o método cientifico. Seria, aliás, um pouco hipocrita da minha parte, já que a minha formação foi sempre na área cientifica. Só acho que a lógica e o pensamento racional foram levados ao extremo. Enquanto seres humanos temos capacidade lógica e racional, e isso é fantástico, devemos tirar proveito e usar as nossas faculdades. Mas isso não implica que se deva rejeitar tudo o que não seja lógico e racional. Só porque a mente lógica não consegue interpretar algo, não significa que esse algo não exista, ou não seja importante. Sim, talvez o que se viva num estado alterado seja de cariz pessoal, mas isso não o torna menos real. Parece-me um pouco dificil querer definir a realidade com conceitos lógicos. E ainda bem que temos "filtros da mente", que por alguma razão a natureza nos dotou deles. Imaginem não os termos, era capaz de ser difícil ligarmo-nos ao que nos rodeia.
Averróis Deus(a) da Lua (moderação)
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Assunto: Re: Espiritos? será que existem? Sex Jul 30, 2010 6:45 pm
Adventor temos perspectivas semelhantes, concordo com o que desenvolveste. Queria apenas esclarecer uma coisa que tem a ver com a semântica da palavra "razão":
Adventor escreveu:
Mas quanto à tua definição de Realidade, a parte de determinar a essência e a razão da sua existência é mais complexa… A essência, se for vista do ponto de vista de tipo de força, modo de acção, e coisas do tipo, concordarei. Mas a razão de existência… Só mesmo se for no sentido de que se existe esta força há uma que contrabalança num sentido, do ponto de vista metafísico do “What is the purpose of existence” e assim tornar-se-á bem mais complicado de definir
Usei "razão da existência" não como um sinónimo de "propósito (ou motivo) da existência", mas sim de uma forma fiel ao significado da palavra "razão": compreensão racional, discernimento, identificação dos factos através do juízo. Esses procedimentos podem por vezes ser levados a cabo independentemente de percebermos os propósitos da existência de algo ou não.
Obviamente não sabemos em concreto os propósitos da existência de muita coisa, são temas que estão em aberto para debate. Já noutras questões estou convencido que entendemos bastante bem os propósitos da sua existência, como por exemplo as guelras de um peixe: Percebemos como funcionam, para que servem, descodificámos a sua lógica após estudo, compreendemos o propósito da sua existência: providenciar ao peixe um meio de absorção do oxigénio vital à sua sobrevivência num meio aquático.