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 Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade

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MensagemAssunto: Re: Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade   Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade - Página 3 Icon_minitimeSeg Abr 04, 2011 9:02 pm

Nuno escreveu:
Pois, mas eu vou voltar a repetir: eu acho importante, acho necessário que haja uma valorização da exposição argumentativa sobre determinado tópico.

Mas - a não ser que tenhamos tido professores com métodos de ensino muitoo diferentes - português não é isso. Da maneira como português é dado, é uma disciplina que eu considero entediante, com a qual aprendo alguma coisa (como se aprende com qualquer coisa), mas que, honestamente, saberia viver bem se não soubesse.

Já dei o exemplo noutro tópico, mas desenvolvo muito mais a minha capacidade de argumentação em fóruns na internet, e a capacidade de escrita numa disciplina que exija respostas longas como Biologia, do que em Português.


Como sabes se viverias bem ou não? Não se chega a essa conclusão hipoteticamente. Não leste bem o que a Artemis referiu sobre exemplos de proveitos do Português? Como prevês o futuro e que capacidades te serão úteis? Sabes que se o sistema de ensino é criado com determinado formato no secundário, é tendo em conta diversos aspectos básicos necessários na vida futura de um cidadão. Achas que o ministério da educação está a esfregar as mãos a criar programas de disciplinas do secundário a pensar "ahhh fixe, o Nuno não vai gostar nada de ter isto hihihi" ??????

Quem é o juiz do teu desenvolvimento em termos de capacidade de argumentação? Tu próprio ou quem analisa a tua capacidade de argumentação? Além disso, "desenvolves a tua capacidade de argumentação em fóruns na internet"? Lol, e no café também não? Ou será que nesses casos estás também a usar capacidades de argumentação já pré-treinadas também noutros âmbitos? Porque como referi noutros momentos neste mesmo tópico, esse tipo de capacidades vão sendo adquiridas intuitivamente, ou estás a analisar "hhhmmmm estou a sentir-me a ganhar estas capacidades", isso só acontece com o anel do senhor dos anéis Mr. Gandalf. De resto é um processo progressivo e é difícil ires buscar a fonte dele. Bem devo é referir uma coisa, que raio de Português tens tu que não exige respostas longas? Hum? Ou tu é que não as dás, quando se deveria dar?

Se te quiseres dar ao trabalho, e eu entendo se não quiseres, mas podes-me dar alguns exemplos das questões que te têm aparecido em testes de português? Gostaria de saber porque o meu secundário foi há uns 10 anos então não sei como está hoje em dia e pode ser fulcral na discussão deste tópico.

Bem é que eu começo a pensar se não terás uma estranha versão alternativa da disciplina de português proveniente da twilight zone. Porque tanta insistência e teimosia num ponto em que várias pessoas já argumentaram e que implica conclusões e motivos tão empiricamente óbvios não se justifica de outra forma.
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MensagemAssunto: Re: Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade   Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade - Página 3 Icon_minitimeSeg Abr 04, 2011 9:20 pm

Para mim treinar argumentação é discutir com outras pessoas.
Ler as suas ideias, refutá-las; mostrar as nossas e defendê-las. E acho que é esta a definição para toda a gente.

Lembro-me que no meu último teste a pergunta er algo do género "Refere qual a personagem principal da obra "Felizmente Há Luar!" e os motivos que levaram à sua condenação." . Necessário argumentar imenso, de facto.

Pergunta de resposta longa: "Indica porque razões é que a obra Felizmente Há Luar! se insere no teatro épico". Não me exigem argumentação nenhuma. Exigem que ordene correctamente um texto, coisa que tenho que fazer sempre que escrevo um texto, por mais básico que seja. Não me pede criatividade ou sentido crítico nenhum.

Muito honestamente não compreendo a razão da sobrevalorização desta disciplina. Acho que isso se baseia numa concepção errada daquilo que ela é e daquilo para o que serve. Há a ideia - errada, na minha opinião - de que é uma disciplina onde se desenvolvem opiniões, o sentido crítico e a capacidade de escrita.

Em aulas onde eu passo 90 minutos a ouvir falar e só escrevo praticamente em testes, acho que estes argumentos não se aplicam. Pode ser até que o problema seja do meu professor, é possível. O que apenas justifica a necessidade de uma avaliação urgente dos professores. Mas, se isto for geral, apenas vem confirmar que é sobrevalorizada.

E uma vez que começam a dizer que eu apenas tenho esta atitude porque não gosto desta disciplina porque provavelmente me prejudica, devo dizer que tenho uma nota alta, que se encontra dentro da média. Por isso se a minha razão fosse esta, estaria a dar um tiro no pé. Coisa que nunca (ou muito raramente) faço.

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MensagemAssunto: Re: Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade   Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade - Página 3 Icon_minitimeTer Abr 05, 2011 3:25 am

Nuno escreveu:
Para mim treinar argumentação é discutir com outras pessoas.
Ler as suas ideias, refutá-las; mostrar as nossas e defendê-las. E acho que é esta a definição para toda a gente.

Pois Nuno, lamento mas não é a definição para toda a gente, de onde vêm as ideias para a refutação? Do ar? De senso comum? Como fundamentas ideias sem a obtenção de conhecimento e de lidar com palavras, expressões, definições, significados, contextos, conhecimento cultural, sem o "bolo" do conhecimento, sem o desafio de te questionarem coisas que levam a ires buscar esses conhecimentos etc? A argumentação provêm dai. Se fazes uma argumentação sem conhecimento, que argumentação vai ser essa? Baseada em ideias concebidas por ti sem a noção do conhecimento que existe já? És imediatamente rebatido e começas a andar em volta da mesma tecla e em ideias que não conheces ou sabes, porque baseaste o treino da argumentação apenas na argumentação em si! Assim lamento mas o que vai suceder são argumentos ocos de tua parte, queres estar nessa posição? Se não tiveres conhecimento prévio sobre o mundo ser redondo, vais argumentar como na Idade Média que vais num barco e o mundo acaba e cais num precipício para o vazio, boa argumentação Nuno! Acho que o Galileu Galilei chegou ao argumento de que o mundo é redondo falando em fóruns -.-.

Nuno escreveu:
Lembro-me que no meu último teste a pergunta er algo do género "Refere qual a personagem principal da obra "Felizmente Há Luar!" e os motivos que levaram à sua condenação." . Necessário argumentar imenso, de facto.

Pergunta de resposta longa: "Indica porque razões é que a obra Felizmente Há Luar! se insere no teatro épico". Não me exigem argumentação nenhuma. Exigem que ordene correctamente um texto, coisa que tenho que fazer sempre que escrevo um texto, por mais básico que seja. Não me pede criatividade ou sentido crítico nenhum.

Em relação ao teatro épico, claro que pede, tens de argumentar o porquê do Felizmente Há Luar! se inserir no teatro épico (coisa que por exemplo eu não concordo, não tem nada de épico), tens de arranjar argumentos para o provar, vais buscá-los a livros, a conhecimento, para poderes argumentar sobre o motivo para esta afirmação. Foste logo dar-me um exemplo óbvio do processo de aprender a argumentar bem, thanks. Em relação à primeira questão, algo de semelhante sucede, referir a personagem principal é obviamente uma questão apenas de referência, easy, para facilitar talvez alguns pontos a alunos menos "clarificados" sobre a questão, ou seja: que pelo menos os burros talvez consigam responder, lol, mas os motivos de ter sido condenado já necessitam de alguma capacidade de interpretação do texto em si e também histórica, contextual -> A "moral" da história. Isso implica capacidade de interpretação e consequentemente de um poder de argumentação que se ganha após tal análise. Novamente demonstras-me pelo teu próprio exemplo o mecanismo do ganhar de conhecimento que permita uma boa argumentação. Parece-me que afinal o português que tens até é o que é suposto. Já agora gostaria de saber que respostas destes a essas questões, se te quiseres dar a esse trabalho obviamente.

Nuno escreveu:
Muito honestamente não compreendo a razão da sobrevalorização desta disciplina. Acho que isso se baseia numa concepção errada daquilo que ela é e daquilo para o que serve. Há a ideia - errada, na minha opinião - de que é uma disciplina onde se desenvolvem opiniões, o sentido crítico e a capacidade de escrita.

Tendo em conta o que acabei de mencionar em relação às perguntas que exemplificaste. Se fazes tal análise a um texto, isso implica que também estás a desenvolver uma opinião. Na questão do "porquê" de ele ter sido preso, vais achar que a Igreja e o marechal Beresford fizeram muito bem? Ou vais pensar na questão da revolta liberal da qual supostamente o Gomes Freire de Andrade era o cabecilha? Either way, vais formular uma opinião nessa análise, ou analisas de forma oca sem pensares no que estás a absorver? Espero que não Nuno. E formulando uma opinião, ganhas uma noção de contexto histórico, humano, político, relacional, etc, ponderas sobre a questão, suponho que entendas o que é sentido crítico e assim sendo como esta noção se insere no mesmo. E sendo assim desenvolves uma opinião, acompanhada de sentido crítico. Em relação à capacidade de escrita, escrever não é só estar ortograficamente correcto, tudo isto que referi tem de ser bem explícito, estruturado, claro, de forma ao leitor compreender o que pretendes dizer, se fizeres uma grande misturada não se vai compreender bem. Sendo assim, se tens de escrever toda esta fundamentação, como é que não estás a desenvolver capacidade de escrita? Parece-me novamente que a disciplina de Português que tens é a que deves ter. Sem falar que te estás a contradizer:

Sab Mar 19, 2011 12:12 am:
Nuno escreveu:
Português fará, quanto muito, mostrar aos alunos formas diferentes e melhores de escrever, bem como dar a possibilidade de aprendizagem de novo vocabulário.

Nuno escreveu:
Em aulas onde eu passo 90 minutos a ouvir falar e só escrevo praticamente em testes, acho que estes argumentos não se aplicam. Pode ser até que o problema seja do meu professor, é possível. O que apenas justifica a necessidade de uma avaliação urgente dos professores. Mas, se isto for geral, apenas vem confirmar que é sobrevalorizada.

Em relação aos testes acho que o que mencionas da sobrevalorização já respondi na questão anterior que não o é, porque o que argumentas até está contra-argumentado nos teus próprios exemplos. Em relação a "ouvir falar", suponho que podes falar na tua aula, ou não? Se o professor não deixa ninguém falar e expressar-se, ai concordo plenamente que é um problema dele, não é suposto assim o ser. Portanto não é geral, a minha mãe é professora de inglês e não é assim por exemplo, portanto não me parece que confirme uma sobrevalorização que tu criaste que havia em volta duma disciplina e da qual já toda a gente te tentou explicar o valor.

Nuno escreveu:
E uma vez que começam a dizer que eu apenas tenho esta atitude porque não gosto desta disciplina porque provavelmente me prejudica, devo dizer que tenho uma nota alta, que se encontra dentro da média. Por isso se a minha razão fosse esta, estaria a dar um tiro no pé. Coisa que nunca (ou muito raramente) faço.

Teres uma nota alta na disciplina não implica gostares ou não da disciplina, e não reparei que alguém referisse se te prejudica ou não. Não entendo refutação de algo que ninguém disse, mas posso não ter reparado se alguém o disse. O que se referiu, e desculpa mas é nítido, é que não gostas da disciplina e embirras com ela, criando uma argumentação contra a disciplina apenas baseado em não gostares. Quando eras pequeno e te ofereciam um brinquedo que não gostavas, podia ser o mais avançado brinquedo, um boneco que se articulava todo ou assim, mas se não gostavas arranjavas todos os argumentos para dizer que era uma chachada, secalhar compravas outro e mandavas esse para o lixo, mas na vida não é assim que funciona. Há coisas que têm uma lógica e valor óbvio, e gostando ou não, se queres ser coerente e demonstrar bom senso, admite-as. Senão o teu embirranço com algo torna-se nítido e demonstra irracionalidade, o que não me parece uma virtude. Eu também não gostava lá muito de física por exemplo, e também tirava excelentes notas, mas era chato, epá mas nunca ia pôr em causa o valor da disciplina lol, é obviamente necessário para determinada noção básica de um campo de conhecimento que me dá ferramentas para coisas na vida.

E não leves a mal, mas nota-se a tua embirração, pela redundância de argumentos, estás a referir sempre o mesmo núcleo argumentativo em relação ao Português, quando o mesmo já foi contra-argumentado várias vezes até com várias demonstrações e vários exemplos argumentativos. No entanto voltas sempre ao mesmo bater no ceguinho, sem apresentar argumentos novos, baseados em novas relações, pontos de debate novos, ou outras conceptualizações da tua ideia. Foste apresentando novas justificações para o teu argumento, mas esse argumento é sempre o mesmo. À medida que as justificações eram contra-argumentadas, foste ficando com o núcleo argumentativo inicial, e agarras-te a ele com sempre sempre sempre a mesma opinião. Já se demonstrou diversos argumentos plenamente fundamentados e mesmo intuitivos de raciocínio, mas insistes em querer dizer outra vez a mesma opinião ao invés de a apresentares pelo menos numa nova perspectiva. Peço-te para ler novamente todos os posts neste tópico, e ver tudo o que já foi dito por ti mesmo, por mim, e por outros, e veres que insistes em pontos que já foram discutidos, e é isso que demonstra uma certa irracionalidade embirracional (adoro inventar palavras novas) em relação à questão do Português.

Se pela tua preferência pela física tiveres talvez uma identificação com uma forma de pensamento de "2 + 2 = 4 é sempre 2 + 2 = 4" , então tens de ver que noutros campos de discussão não se pode estar sempre a insistir num "2 + 2 = 4" porque não é uma área que funcione com a mesma lógica, é uma equação à qual se vai inserindo novas variáveis e os x's ou y's resolvidos já foram! E se o tal desenvolvimento argumentativo que tens tido em fóruns resulta numa redundância argumentativa, então parece-me que realmente precisas é de teres mais 2 ou 3 cadeiras de Português! LOL, vá pronto isso também era torturante para ti, estou a brincar. Mas a questão é que assim já não se torna um debate saudável e de troca de considerações e novas ideias, porque estás a insistir numa mesma ideia que já foi contra-argumentada over and over and over e só apresentas justificações para essa mesma ideia que também são contra-justificadas over and over and over com lógica, e nada de novas considerações em relação a ela. Já quase que adivinho os argumentos que vais utilizar assim, e perdemos o rumo de conclusões interessantes a que poderíamos chegar otherwise Neutral

Com isto não quero dizer para me dares razão seja no que for, o que te quero transmitir é que assim andamos em volta do mesmo, e diz-se mil cenas logicamente óbvias e atingíveis em relação a um argumento teu, e tu insistes redundantemente nesse mesmo argumento, como se nada existisse a não ser essa ideia, e ainda ninguém tivesse dito nada em relação a ele. Ou pior, que apenas mantens a tua perspectiva no matter what, seja o que for que digam, e não te interessa minimamente ver as outras perspectivas que te apresentam, e nesse caso, não sei para que discutes uma questão. Se é para não ouvires nada do que te dizem e apenas dizeres sempre que achas isto e aquilo e acabou e nem ponderas sobre nada do que é dito, para que é que vale a pena discutir esse ponto? Não há troca de ideias nenhuma, apenas batatada de insistência no mesmo saco de boxe. Bem mas espero que não seja esse o caso, até me parece que talvez não seja, certo Nuno?
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MensagemAssunto: Re: Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade   Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade - Página 3 Icon_minitimeTer Abr 05, 2011 4:43 pm

Só um reparo, (tenho pena de nao ter tempo para ler tudo nem para aprofundar o meu argumento) mas eu tenho um bocado mais de idade e acho que as pessoas deveriam de ser encaminhados mais cedo por vocaçao e ter disciplinas especificas logo a partir do sexto ano. Tambem devriam de ter uma ideia mais clara do que gostam ou nao e mais auxilio por parte dos professores e psicologos. Depois as disciplinas deveriam de ser pragmaticas e deixar de lado a cultura e os valores classicos para quem goste apenas.

A questao e que o sistema esta feito exactamente para beneficiar uma determinadda classe social chegando mesmo a por em causa o desenvolvimento economico (ja que o pais ganha por numero de doutorados).
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MensagemAssunto: Re: Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade   Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade - Página 3 Icon_minitimeTer Abr 05, 2011 8:35 pm

Váli escreveu:
Só um reparo, (tenho pena de nao ter tempo para ler tudo nem para aprofundar o meu argumento) mas eu tenho um bocado mais de idade e acho que as pessoas deveriam de ser encaminhados mais cedo por vocaçao e ter disciplinas especificas logo a partir do sexto ano. Tambem devriam de ter uma ideia mais clara do que gostam ou nao e mais auxilio por parte dos professores e psicologos. Depois as disciplinas deveriam de ser pragmaticas e deixar de lado a cultura e os valores classicos para quem goste apenas.

A questao e que o sistema esta feito exactamente para beneficiar uma determinadda classe social chegando mesmo a por em causa o desenvolvimento economico (ja que o pais ganha por numero de doutorados).

Não tenho nada contra as disciplinas específicas, também concordo que são necessárias mesmo para ajudar a determinar essas vocações e para as motivar. Mas nem todos os alunos têm logo essa ideia, e em idades muito prematuras (como no sexto ano) a ajuda de psicólogos ou professores podem encaminhar numa direcção errada porque as crianças nem fazem bem ideia do que querem, e vão por lógicas de acompanhamento que são um pouco subjectivas, porque com o desenvolvimento da criança, e a entrada mais tarde na adolescência, muita coisa pode mudar na personalidade e preferências da pessoa, e sendo assim pode-se cometer logo muito cedo um erro que depois obriga ao atraso na escolaridade se afinal a pessoa descobre-se e queria outra coisa.

Se mesmo do 9º para o 10º ano sucedem depois as pessoas perceberem que não estão na sua via de escolha, quanto mais no 6º ano. Se as disciplinas deveriam ser pragmáticas, voltamos à mesma questão, e o desenvolvimento de capacidades menos pragmáticas e que tenham em conta variáveis práticas que sucedem na realidade e que envolvem situações de teor mais subjectivo? Ainda ninguém respondeu a isto. Então haveria pessoas que ficariam perdidas nessas situações, somos humanos, convêm não esquecer, lidamos com muitas situações que não encaixam numa visão ideal pragmática. Concordo que a cultura e valores clássicos sejam deixados de lado se não se gostar, mas são! A partir do ensino superior! Parecemos estar a esquecer que o sistema educativo tem uma lógica de progressão:

ensino básico -> geral
ensino secundário -> ainda com um carácter geral mas já mais especifico,
ensino superior, licenciatura -> especifico dentro da vocação ou escolha de interesse do aluno, geral apenas dentro do contexto do campo de conhecimentos selecionado.
ensino superior, mestrado -> especialização ainda mais específica dentro da área.
ensino superior, doutoramento -> domínio de determinada área do saber a um nível elevadíssimo, especialidade total.

Portanto vai-se acabar por fazer o que se pretende e que é de vocação e gosto. Parece-me que por vezes existe um pouco de impaciência juvenil em jovens adolescentes como o Nuno, quando até vão acabar por ir só para o que pretendem. Anteriormente ao ensino superior, é mais geral, porque naturalmente a educação engloba um conjunto de conhecimentos que a criança/adolescente necessita de adquirir. Além disso a questão da cultura e valores clássicos não é apenas delas em si mesmas, mas também de ferramentas de interacção, interpretação, sentido crítico etc, que referi no tópico anterior.

Em relação ao sistema beneficiar uma determinada classe social, sim, ai concordo plenamente contigo, e isso verifica-se principalmente a nível do ensino superior, as propinas são elevadas para muitas classes sociais. Assim a educação superior é negada a muita gente, ou dificultada gravemente. E como disseste e bem, até nos prejudica a nível de desenvolvimento económico, ganhávamos mais a nível não só económico, mas também cultural e social. Mas não entendo a relação com o ensino secundário.
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MensagemAssunto: Re: Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade   Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade - Página 3 Icon_minitimeTer Abr 05, 2011 9:01 pm

Eu de facto meti as mãos pelas pernas na minha argumentação contra Português. Apesar de provavelmente ninguém ir ligar agora ao que eu disse por já me ter contradito tantas vezes, eu não estou a despristigiar a disciplina de português, assim como não desprestigiaria uma disciplina de História da Arte, apesar de só a ter nos meus pesadelos.

O que eu acho é que Português não é uma disciplina tão essencial à minha formação como o que pretendem dizer, e acho que, como aluno, devia ser respeitado e devia-me ser dado mais algum poder de escolha relativamente às disciplinas que tenho.

E isso não significa necessariamente aprender apenas dentro de determinada área. Podiam-me perfeitamente dar a escolher outras disciplinas que não fossem do curso que eu escolhi.
Por exemplo, uma vez que estou no curso de ciências, parece-me perfeitamente razoável que tenha mais disciplinas dentro dessa área.

Este é o primeiro ponto, e é uma coisa que não acontece. Em 6 disciplinas, tenho Área de Projecto, Português e Educação Física. Que pouco ou nada têm a ver com o assunto.

A seguir, se me querem dar uma formação mais abrangente, acho que seria razoável deixarem-me escolher entre disciplinas de Humanidades, Artes, Desprto ou o que quer que seja. Agora, alegar que Português é uma disciplina não só necessária para a minha formação, como também de exame obrigatório para eu terminar o Secundário, é um abuso.





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MensagemAssunto: Re: Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade   Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade - Página 3 Icon_minitimeQua Abr 06, 2011 1:33 am


Nuno escreveu:
Eu de facto meti as mãos pelas pernas na minha argumentação contra Português. Apesar de provavelmente ninguém ir ligar agora ao que eu disse por já me ter contradito tantas vezes, eu não estou a despristigiar a disciplina de português, assim como não desprestigiaria uma disciplina de História da Arte, apesar de só a ter nos meus pesadelos.

Achas kid, tass bem, ligamos pois Wink Tás à vontade. Lá por apontar alguma crítica ao que estás a dizer não quer dizer que te ponha talking to the hand lol, a sério, tá à vontade Smile

Nuno escreveu:
Este é o primeiro ponto, e é uma coisa que não acontece. Em 6 disciplinas, tenho Área de Projecto, Português e Educação Física. Que pouco ou nada têm a ver com o assunto.

Só tens 6 disciplinas?? Isto realmente agora o ensino secundário é mesmo para coçar coisas que não digo -.- (para não ferir a susceptibilidade católica da ange blanc Razz) E vocês ainda se queixam hahaha
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MensagemAssunto: Re: Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade   Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade - Página 3 Icon_minitimeQua Abr 06, 2011 11:30 am

Só 6 disciplinas? Não me estou a queixar do número de disciplinas que tenho (apenas de algumas que tenho), mas eu sempre ouvi os meus professores dizerem - aliás, acabei agora de ouvir um deles - que na época deles no 12.º ano só tinham 3 disciplinas.

Quantas tiveste tu? E quais, já agora?
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MensagemAssunto: Re: Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade   Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade - Página 3 Icon_minitimeQua Abr 06, 2011 1:27 pm

Nuno escreveu:
Só 6 disciplinas?
Laughing
Isto deu-me curiosidade e fui ver os meus horários... Behold:
Spoiler:
Pelo meio ainda tinha tempo para respirar de vez em quando. lol!
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MensagemAssunto: Re: Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade   Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade - Página 3 Icon_minitimeQua Abr 06, 2011 1:39 pm

Kraft durch Freude escreveu:
Nuno escreveu:
Só 6 disciplinas?
Laughing
Isto deu-me curiosidade e fui ver os meus horários... Behold:
Spoiler:
Pelo meio ainda tinha tempo para respirar de vez em quando. lol!
Kraft, tiveste o 12º que eu queria mas não havia na minha escola. Metes nojo Razz
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MensagemAssunto: Re: Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade   Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade - Página 3 Icon_minitimeQua Abr 06, 2011 1:57 pm

Kraft, em 7 disciplinas tens 5 que se enquadram perfeitamente num curso de ciências. Eu não me queixava se tivesse um horário assim.

Mas a mim tiraram-me as técnicas laboratoriais, meteram-me área de projecto (que é a disciplina que me consome mais tempo, tempo esse gasto a fazer entrevistas, edição de vídeo, inquéritos por questionário e outros assuntos deveras interessantes) e tiraram-me uma disciplina que poderia ser relacionada com ciências.

Não me importava, por exemplo, de ter Física a somar às que tenho. Disciplina que não pude ter.

Btw, fiz questão de frisar isto:

Nuno escreveu:
Não me estou a queixar do número de disciplinas que tenho
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MensagemAssunto: Re: Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade   Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade - Página 3 Icon_minitimeQua Abr 06, 2011 11:32 pm

Ya eu tinha tipo o kraft
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MensagemAssunto: Re: Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade   Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade - Página 3 Icon_minitimeQui maio 12, 2011 7:22 pm

Li agora isto e lembrei-me deste tópico.

http://news.sciencemag.org/sciencenow/2011/05/a-better-way-to-teach.html

Citação :

A Better Way to Teach?

Any physics professor who thinks that lecturing to first-year students is the best way to teach them about electromagnetic waves can stop reading this item. For everybody else, however, listen up: A new study shows that students learn much better through an active, iterative process that involves working through their misconceptions with fellow students and getting immediate feedback from the instructor.

The research, appearing online today in Science, was conducted by a team at the University of British Columbia (UBC), Vancouver, in Canada, led by physics Nobelist Carl Wieman. First at the University of Colorado, Boulder, and now at an eponymous science education initiative at UBC, Wieman has devoted the past decade to improving undergraduate science instruction, using methods that draw upon the latest research in cognitive science, neuroscience, and learning theory.

In this study, Wieman trained a postdoc, Louis Deslauriers, and a graduate student, Ellen Schelew, in an educational approach, called “deliberate practice,” that asks students to think like scientists and puzzle out problems during class. For 1 week, Deslauriers and Schelew took over one section of an introductory physics course for engineering majors, which met three times for 1 hour. A tenured physics professor continued to teach another large section using the standard lecture format.

The results were dramatic: After the intervention, the students in the deliberate practice section did more than twice as well on a 12-question multiple-choice test of the material as did those in the control section. They were also more engaged—attendance rose by 20% in the experimental section, according to one measure of interest—and a post-study survey found that nearly all said they would have liked the entire 15-week course to have been taught in the more interactive manner.

“It’s almost certainly the case that lectures have been ineffective for centuries. But now we’ve figured out a better way to teach” that makes students an active participant in the process, Wieman says. Cognitive scientists have found that “learning only happens when you have this intense engagement,” he adds. “It seems to be a property of the human brain.”

The “deliberate practice” method begins with the instructor giving students a multiple-choice question on a particular concept, which the students discuss in small groups before answering electronically. Their answers reveal their grasp of (or misconceptions about) the topic, which the instructor deals with in a short class discussion before repeating the process with the next concept.

While previous studies have shown that this student-centered method can be more effective than teacher-led instruction, Wieman says this study attempted to provide “a particularly clean comparison ... to measure exactly what can be learned inside the classroom.” He hopes the study persuades faculty members to stop delivering traditional lectures and “switch over” to a more interactive approach. More than 55 courses at Colorado across several departments now offer that approach, he says, and the same thing is happening gradually at UBC. Deslauriers says that the professor whose students fared worse on the test initially resisted the findings, “but this year, after 30 years of teaching, he’s learning how to transform his course.”

Jere Confrey, an education researcher at North Carolina State University in Raleigh, said the value of the study goes beyond the impressive exam results. “It provides evidence of the benefits of increasing student engagement in their own learning,” she says. “It’s not just gathering data that matters but also using it to generate relevant discussion of key questions and issues.” She also notes that “the attendance results remind us of the importance of providing the right opportunities to learn.”
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MensagemAssunto: Re: Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade   Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade - Página 3 Icon_minitimeQui maio 12, 2011 8:14 pm

É pena é que não existe grande tempo para métodos de aprendizagem. Os professores têm metas bem definidas (principalmente os professores que têm anos onde há exames) e não têm tempo para aplicar métodos de ensino inovadores e potencialmente melhores, infelizmente.

Eu acho que é bastante óbvio que se se der a uma turma (ou melhor, a vários grupos, dentro de uma turma) uma questão que pode ser resolvida através de uma actividade laboratorial (e estou a lembrar-me especificamente de disciplinas experimentais), os alunos se vão sentir bastante mais motivados para trabalhar nessa questão.

Se houver uma actividade empolgante, mesmo alunos mais fracos que se estão a lixar para as aulas teóricas se vão sentir compelidos a compreender a teoria, porque irão precisar dela para fazer uma aplicação prática. Da mesma maneira que antigamente toda a gente sabia como funcionava um rádio e sabia algumas coisas sobre electromagnetismo e elctrónica: porque podiam fazer coisas engraçadas com esse conhecimento.

Infelizmente, não há tempopara isso agora, por causa dos exames e testes intermédios (com os quais concordo, apesar da facilidade exagerada dos últimos). Acham preferível canalizá-lo para outros lados.
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MensagemAssunto: Re: Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade   Ken Robinson afirma que as escolas matam a criatividade - Página 3 Icon_minitime

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