Excelente apresentação! Obrigado pela partilha.
Acerca do nosso contentamento em relação a uma certa situação é interessante ver o quão intrínseco está a quanto as nossas expectativas foram ultrapassadas ou nem minimamente atingidas.
Aqueles suicídios de japoneses e coreanos tem muito a ver com como a cultura deles eleva o nível de expectativas fazendo com que nunca fiquem minimamente satisfeitos ou felizes com nada do que conseguem.
Quanto à quantidade de escolhas, o facto de ao haver bastantes nos fazer pensar que alguma delas terá de ser perfeita e também nos fazer retardar a decisão de opção, são problemas que nos mostram que cada vez se acaba por perder mais tempo em decidir algo que realmente o tempo em que se executa o que se escolhe, e o quanto a produtividade fica afectada com isso.
Num trabalho de grupo que fiz na universidade foi mesmo frustrante ter de insistir em termos de nos começar a "apressar" a acabar com os planeamentos porque um deles os queria ultra-pormenorizados, o que não faz sentido tendo em conta que com o desenvolvimento do trabalho propriamente dito há coisas que se tornam mais fácil decidir com outras já feitas e muitas das que se debatia no planeamento acabava por não ser necessário, ou seja foi uma perda de tempo. Tem sempre de haver um equilíbrio entre planeamento e execução, não subvalorizando nem sobrevalorizando nenhum em detrimento do outro.