O que estás a ler agora?

Ceinwyn escreveu:

Averróis escreveu:

Nuno escreveu:

Ninguém disse o contrário.

Disseste que "livros que metam Zen fazem lembrar-me de livros de auto-ajuda", como os exemplos que mencionaste depois, o que acaba por ser fundamentalmente uma comparação.

Talvez porque muitos "livros" de auto-ajuda se aproveitam desse tipo de termos para chamar a atenção...

Precisamente.

Ceinwyn escreveu:

Talvez porque muitos "livros" de auto-ajuda se aproveitam desse tipo de termos para chamar a atenção...

E se todos os livros de auto-ajuda se servirem de romances, será que os romances passam a ser proibitivos?
Porque não assumir por defeito que "Zen" referir-se-á primeiro à filosofia oriental e só depois em contextos rebuscados dos livros de auto-ajuda?

Da mesma forma que um livro com um título que contenha a palavra "espaço" não deve ser logo assumido como um livro de ficção científica tresloucada.

E já agora, para terminar:

Citação :

"don't judge a book by its cover"

Averróis escreveu:

Ceinwyn escreveu:

Talvez porque muitos "livros" de auto-ajuda se aproveitam desse tipo de termos para chamar a atenção...

E se todos os livros de auto-ajuda se servirem de romances, será que os romances passam a ser proibitivos?
Porque não assumir por defeito que "Zen" referir-se-á primeiro à filosofia oriental e só depois em contextos rebuscados dos livros de auto-ajuda?

Da mesma forma que um livro com um título que contenha a palavra "espaço" não deve ser logo assumido como um livro de ficção científica tresloucada.

Não quero dizer que se deva assumir seja o que for, só que talvez seja por isso que o Nuno fez a associação.

Ceinwyn escreveu:

Não quero dizer que se deva assumir seja o que for, só que talvez seja por isso que o Nuno fez a associação.

Então afinal fez ou não fez associação/comparação?

Eu não estou a compreender onde está a ofensa em associar a palavra "Zen" a livros de auto ajuda. É uma associação que eu faço porque, uma vez que estou pouco habituado a lidar com filosofia, ainda mais oriental, oiço mais frequentemente palavras como "Zen", "Ying", "Yang" e essas coisas todas associadas a livros de auto-ajuda ou de qualidade duvidosa.

É só uma associação, ainda que não seja correcta. Da mesma maneira que muita gente pensa em romance quando se fala em "química"; tem tudo a ver com aquilo com que uma pessoa está habituada a lidar.

Mais: se eu tivesse julgado o livro pela capa não teria feito a pergunta perfeitamente legítima que foi "sobre o que trata este livro?"

Pronto, só isto.

Nuno escreveu:

Eu não estou a compreender onde está a ofensa em associar a palavra "Zen" a livros de auto ajuda. É uma associação que eu faço porque, uma vez que estou pouco habituado a lidar com filosofia, ainda mais oriental, oiço mais frequentemente palavras como "Zen", "Ying", "Yang" e essas coisas todas associadas a livros de auto-ajuda ou de qualidade duvidosa.

É só uma associação, ainda que não seja correcta. Da mesma maneira que muita gente pensa em romance quando se fala em "química"; tem tudo a ver com aquilo com que uma pessoa está habituada a lidar.

Então até comparaste, apesar de teres dito o contrário.
Provavelmente tens tido azar e ainda não te apercebeste da influência do taoismo e do confucianismo (entre outras) na cultura oriental, algo que existe há bem mais tempo e com bem mais impacto (ao ponto da incomparabilidade) que os livros de auto-ajuda de qualidade duvidosa.

Se uma pessoa quando ouve falar em "química" pensa automaticamente em "romance"... acho que essa pessoa tem de rever um pouco mais a relevância dos significados contidos da palavra. Em especial no que toca à prioridade de significados...

Nuno escreveu:

Mais: se eu tivesse julgado o livro pela capa não teria feito a pergunta perfeitamente legítima que foi "sobre o que trata este livro?"

Pronto, só isto.

Em princípio teria sido uma boa ideia ler a sinopse - ou esperar pela resposta à pergunta legítima que colocaste - em vez de começar logo a fazer associações.

Ok, está bem.

Nuno escreveu:

É só uma associação, ainda que não seja correcta. Da mesma maneira que muita gente pensa em romance quando se fala em "química"; tem tudo a ver com aquilo com que uma pessoa está habituada a lidar.

WUT????

O exemplo não foi o melhor, mas é verdade que muita gente associa química a relações amorosas, a paixão. "Ah, e coiso e tal, gosto tanto de ti, mas que química que há entre nós os dois!".

E coisas do género.

Ok, a conversa já acabou, mas se alguém quiser sugerir um exemplo mais feliz, que se acuse

Nuno escreveu:

O exemplo não foi o melhor, mas é verdade que muita gente associa química a relações amorosas, a paixão. "Ah, e coiso e tal, gosto tanto de ti, mas que química que há entre nós os dois!".

E coisas do género.

Ok, a conversa já acabou, mas se alguém quiser sugerir um exemplo mais feliz, que se acuse

Errr..., bem sabes que "química" é uma palavra, como muitas da língua portuguesa, neste caso, que pode conter uma certa ambiguidade. O significado tem de ser analisado no contexto. E um "romance" não implica necessariamente o foco de uma relação amorosa numa dada obra. Chama-se romance porque foi uma nomeação de um determinado formato de obra de ficção literária, que têm certas características na história que não são necessariamente baseados em torno de uma relação amorosa, da qual há uma química. Se nem sempre o foco da história é em torno de uma relação amorosa, então o factor "química amorosa" nem sempre (nem pouco mais ou menos) é facilmente relacionável com "romance". D. Quixote é um romance (one of the first), e no entanto o foco da história é o delírio de D. Quixote e a sua forma de percepcionar a realidade, por exemplo.

Urânia escreveu:

Ideia estupida, mas o personagem principal deve ser extremamente feliz!!!!!

Urânia escreveu:

Bom clássico!!!

Diarmuid escreveu:

Urânia escreveu:

Bom clássico!!!

Eu gostei muito dos irmãos karamazov. Ver se gosto deste também.

Urânia escreveu:

Diarmuid escreveu:

Urânia escreveu:

Bom clássico!!!

Eu gostei muito dos irmãos karamazov. Ver se gosto deste também.

Vê este também, obra essencial :

Diarmuid escreveu:

Vê este também, obra essencial :

Dava-me tanto jeito conhecer o Raskolnikov xD

Artemis escreveu:

Artemis, quéssamerda?

Floresta, Ex-Odal escreveu:

Artemis escreveu:

Artemis, quéssamerda?

Finlandesices...

É o equivalente ao nossos "Os Lusíadas", it seems.

É versão traduzida ou sabes a língua?

Artemis escreveu:

GRANDE POST ARTEMIS, LUV U!!!! BUT JUST THIS TIME

Nuno escreveu:

É o equivalente ao nossos "Os Lusíadas", it seems.

É versão traduzida ou sabes a língua?

É traduzida, não sou poliglota, infelizmente. Não tem nada a ver com "Os Lusíadas", mas o Diarmuid pode explicar-te melhor isso.

Quando eu li

"epopeias de um povo reunidas num livro",

a primeira coisa que me veio à cabeça foi isso