Vestuário alternativo vs vida profissional

Pessoalmente não costumo descriminar estilos até porque oiço alguns estilos descriminados maioritariamente pela população (o metal mais pesado). Depois dentro do circulo de metal oiço estilos descriminados pelo pessoal mais pesado como o nu metal ou o emocore. Apesar de não discriminar ninguém isso não me impede de fazer criticas não há musica pop em si mas a todo o universo mercantil por desta e penso não estar a discriminar ninguém a faze-lo (desculpa se sim Carol). No entanto e sublinhe-se são criticas construtivas e justificadas que provem da minha opinião pessoal.

Por exemplo aqui em portugal ouve-se muita musica pimba nos sitios mais regionais com letras a incentivar ao amor e aquele tipo de amor mais instintivo com o qual não me identifico. Simplesmente não gostaria que uma filha minha ou a minha irmã andasse com refrões na cabeça a dizer "deixa-me cheirar-te o bacalhau Maria" e etc

( Mais tarde justificarei melhor a minha posição )

P.S usei a musica pimba apenas como exemplo porque em todos os estilos existe tenebrosidade (foi a palavra que me veio a cabeça)

Eu uso preto porque dá para todos os meus estilos musicais. Kidding

Acho que não vais ter grande discussão, porque toda a gente vai concordar contigo
Apesar de, num primeiro instante, avaliarmos os outros pelo aspecto mais do que gostaríamos de admitir, parece-me que quem não consiga passar daí não tem grande interesse mesmo.

Pois é...

Eu me refiro a música POP como um gênero, mas concordo que existem de fato muitas pessoas sem opinião musical, que simplesmente escutam oque está na rádio ou televisão. Se é trilha sonora de novela lá está a pessoa cantarolando para os quatro cantos do mundo.

Mas mesmo assim, também concordo que algumas músicas apelam mais do que deviam na letra, e com todo o respeito, "Deixe-me cheirar seu bacalhau Maria" está fraco perto das coisas que rolam aqui no Brasil e vocês de Portugal sabem MUITO bem do que é que eu estou falando. O tenebroso Funk carioca...

Acontece que, no meu caso, sou visualmente, claramente uma roqueira, porém... sou eclética para muitas coisas, oque também não significa que eu ando com aquele estilo mais do que batido.

Aqui o pessoal me parece mais preconceituoso do que o normal para isso, apesar de não querer admitir.

Nunca me senti discriminado porque sempre me vesti de forma simples e sem muitos adereços, sem reflectir nenhum estilo em particular que oiça. Não uso pulseiras, nem colares, nem anéis, nem piercings, nem tattoos. As minhas roupas costumam ser simples no dia-a-dia, relativamente low profile (não muito chamativas). Basicamente uma pessoa que acabe de me conhecer pessoalmente, dificilmente irá identificar com precisão os estilos de música que oiço. Nunca fui muito de fazer reflectir aquilo que oiço naquilo que visto. E merchandising de bandas/projectos musicais, só tenho 2 peças de roupa, que só uso em eventos.

Boas, concordo com as coisas que dizes não acho que haja qualquer problema em criticar alguém ou certo estilo musical desde que se CONHEÇA, o problema está em quando uma pessoa sem conhecer outra ou certo estilo musical a deixar de parte só pela diferença, e deixo claro, criticar não é discriminar. Eu não gosto da musica nem da cultura pop porque a acho fútil e cheia de interesses secundários e comerciais e obviamente da sonoridade, mas não discrimino ninguém por a ouvir, em primeiro lugar porque ninguém tem nada a ver com isso e depois porque por eu não gostar da musica e da forma de vestir que essa pessoa tem não vou deixar de me dar com ela ou a rebaixar. Em termos musicais sendo eu fã de metal, rock, punk, folk, por ai fora..é óbvio que muita gente não aceita a minha música e mandam bocas, mas há também quem não goste e perceba que há uma diferença, que deve ser respeitada e que até pode ser interessante essa diferença. Não acho que seja muito "extremo" na minha forma de vestir, talvez use mais preto, uma corrente ou outra, uns dias mais "normal" obviamente, calças justas etc E isso já me trouxe problemas, chungas (a única "classe social" que não suporto nem compreendo, não por não conhecer, mas pelos actos que fazem) já me ameaçaram e tentaram bater várias vezes, pedir euros e etc etc por ser diferente e fazerem de mim um alvo, na minha opinião essas coisas são mesmo desprezíveis, eu respeito a musica e o estilo deles, mas atacarem-me por esses motivos faz-me perder toda a compreensão.

"Faz o que quiseres desde que não prejudiques ninguém"

Eu costumo-me vestir de preto, mas verde, cinzento e vermelho são porreiros também.

De resto, julgo as pessoas pela roupa que vestem da seguinte maneira: parece-me óbvio que sinta mais à vontade para iniciar conversa com alguém que se vista como eu, porque há uma ideia pré-concebida de que teremos mais gostos em comum do que dois estranhos aleatórios, e como tal há uma maior probabilidade de termos uma conversa com a qual ambos ganhem.

Agora, se alguém vestido de uma maneira muito "pop", ou muito "emo" falar comigo, se for uma pessoa interessante é-me indiferente como se veste.

A roupa é apenas uma pele! O que mostra se a pessoa é mais ou menos interessante é o que está por baixo quando rasga a pele!
Por motivos profissionais visto-me de fato e gravata, mas como já devem ter percebido a esta altura do campeonato esta é uma pele com a qual não me identifico minimamente. Digamos que sou como a serpente, troco de pele quando esta está gasta, ou então, quando as circunstancias assim o exigem!

Fundi o novo tópico com este por terem ambos objectivos coincidentes.

Carol escreveu:

concordo que existem de fato muitas pessoas sem opinião musical

Desculpa, não resisto... Há pessoas de fato sem opinião musical mas também há as que não vestem fato e continuam a não ter opinião.

Kraft durch Freude escreveu:

Fundi o novo tópico com este por terem ambos objectivos coincidentes.

Carol escreveu:

concordo que existem de fato muitas pessoas sem opinião musical

Desculpa, não resisto... Há pessoas de fato sem opinião musical mas também há as que não vestem fato e continuam a não ter opinião.

LOOOOOOOOOL

Ai, estiveste muito bem!!!

Depende do local...
Quando fui à entrevista para o último sítio onde trabalhei, foi toda "saia-e-casaco". Um calor do camandro. Nem me sentia bem com aquilo vestido, não tem nada a ver comigo. Assim que chego à redacção, sai uma rapariga de tank top e saia até aos pés, cabelo com rastas... e eu fiquei "WTF, casual friday todos os dias?"
Depois disseram-me que em dias em que trabalhasse na redacção podia ir mais à vontade, desde que não usasse calções e havaianas...
Vesti-me sempre "como o costume" desde o primeiro dia de trabalho, e só ia mais formal se tivesse reportagem de exterior.

Estou a ver que o truque é as rastas ! lol

Não, porque as minhas já eu as tinha cortado quando fui para lá :p
Mas por acaso penso muito nisto, penso em fazer tatuagens mas tenho receio que isso afecte a minha vida profissional. Mais afectada do que ela está, quero eu dizer

Eu tenho a mão e os pulsos com tatuagens, e agora que tenho uma profissão que me mete a trabalhar onde ninguem me vê é que não arranjo emprego, quando estava ao publico nunca foi problema lol !

Eu adorava fazer uma tatuagem num local mais visível, mas ao contrario da roupa não podes despir uma tatuagem, e infelizmente ainda existem muitos preconceitos.

Na minha profissão isso poderia causar ansiendade ás gravidas e ao casal e fazer com que pusessem em causa as minhas competências profissionais... Mas no outro dia cruzei-me com um casal que era só pentagramas, nós celtas e Mjolnir tatuados por todo o lado e foi uma sensação engraçada...

Notícia fresquinha:

http://www.publico.pt/Sociedade/bloco-questiona-legalidade-da-proibicao-de-cores-de-cabelo-extravagantes-no-hospital-de-braga-1543022

Ártemis escreveu:

Notícia fresquinha:

http://www.publico.pt/Sociedade/bloco-questiona-legalidade-da-proibicao-de-cores-de-cabelo-extravagantes-no-hospital-de-braga-1543022

Qualquer dia proíbem o azul cueca...

Spoiler:

https://2img.net/r/ihimg/photo/my-images/809/policiam.jpg/

Ártemis escreveu:

Notícia fresquinha:

http://www.publico.pt/Sociedade/bloco-questiona-legalidade-da-proibicao-de-cores-de-cabelo-extravagantes-no-hospital-de-braga-1543022

É um exagero!!
Os únicos pontos que fazem sentido são o comprimento das unhas, as pulseiras, anéis e fios, mas só se estivermos a falar de enfermeiros, médicos, técnicos e auxiliares porque lidam diretamente com os pacientes.

Agora em pessoal administrativo não há compreensão possível.
A ignorância continua...