Vestuário alternativo vs vida profissional

A malta do Norte da Europa está tão farta de imigrantes, que os nativos, com efeito, até já podem usar rastas, corpse paint ou t-shirts do Michael Jackson, que os empresários nem se importam!

E não, isto não é uma piada. I've been there!

Por acaso na Suécia nem vi nada de muito revolucionário, e estive em Estocolmo e Uppsala. Mas sim, principalmente na Holanda, Alemanha (Berlim, mainly!), e Londres, essas situações são muito comuns. Nobody gives a fuck

Aelle escreveu:

Nobody gives a fuck

How do they breed?

Floresta, Ex-Odal escreveu:

Aelle escreveu:

Nobody gives a fuck

How do they breed?

lolololol

LOL, Floresta!

Floresta, Ex-Odal escreveu:

MewSa escreveu:

LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL epah mas quem é que faz corpse paint todos os dias para ir trabalhar?!

Alguém que sai do trabalho directamente para ensaios!

Sonia escreveu:

Floresta, Ex-Odal escreveu:

MewSa escreveu:

LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL epah mas quem é que faz corpse paint todos os dias para ir trabalhar?!

Alguém que sai do trabalho directamente para ensaios!

O gajo dos AC/DC fazia isso! Saia da escola directo pos ensaios e concertos, por isso é que andava de uniforme por lá.

Floresta, Ex-Odal escreveu:

Sonia escreveu:

Floresta, Ex-Odal escreveu:

MewSa escreveu:

LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL epah mas quem é que faz corpse paint todos os dias para ir trabalhar?!

Alguém que sai do trabalho directamente para ensaios!

O gajo dos AC/DC fazia isso! Saia da escola directo pos ensaios e concertos, por isso é que andava de uniforme por lá.

Mas corpse pait para ensaiar????
Todos os dias??
Isso estraga a pele...

Segundo me recordo ( a menos que tudo tenha mudado) as bandas de Black Metal que adoptaram a corpse paint fizeram-no com um sentido meio ritual, como que uma pintura de guerra, tal como os guerreiros adoptavam uma espécie de caracterização de forma a intimidarem o seu adversário. compreendo que se leve isso para o palco mas para os ensaios, todos os dias? Não consideram um pouco de mais?
....quer dizer, perde-se a ritualistica da coisa.

Independentemente disso acho que toda a gente deve ser livre de se expressar como quer i sso não deve comprometer o seu bom desempenho, seja num banco ou a fazer pizzas....

Every day is a struggle against modern society and God, all in the name of all-father SATAN!

Ahhhmen?

Schat escreveu:

Ahhhmen?

Doim?

No Hard Rock deve ser obrigatório ter tatuagens e piercings lolol só vejo lá empregados bem decorados, mas são excelentes!

Bem, aquilo chama-se Hard Rock, não Soft Rock...

Tópico interessante este principalmente porque também me vejo incluída nesse grupo de pessoas que acha um disparate rotularem as pessoas pelo que vestem, principalmente porque acreditam em estereótipos sem sentido quando alguém é um pouco diferente do dito "normal" da sociedade.

Sempre tive um estilo muito marcado, minha tshirt com o símbolo das minhas bandas favoritas, o preto e a botinha de biqueira d'aço. Com o terminar do curso, segui para uma empresa conhecida e foi-me de logo importo o tal Dress code imbecil. Se gosto? não, idiotice dos ignorantes... Se tive que "obedecer"? sim, porque todos nós somos pessoas inteligentes e, em tempos de crise, temos que fazer como o grande Darwin ditava: Adaptar-se ao meio e superar os obstáculos. Claro que cansa, ter de andar de "farda", mas se formos espertos, conseguimos personalizar o nosso visual de forma inteligente e sem ferir susceptibilidades das ovelhas da sociedade capitalista. É apenas necessário, imaginação.

Rvne escreveu:

Tópico interessante este principalmente porque também me vejo incluída nesse grupo de pessoas que acha um disparate rotularem as pessoas pelo que vestem, principalmente porque acreditam em estereótipos sem sentido quando alguém é um pouco diferente do dito "normal" da sociedade.

Sempre tive um estilo muito marcado, minha tshirt com o símbolo das minhas bandas favoritas, o preto e a botinha de biqueira d'aço. Com o terminar do curso, segui para uma empresa conhecida e foi-me de logo importo o tal Dress code imbecil. Se gosto? não, idiotice dos ignorantes... Se tive que "obedecer"? sim, porque todos nós somos pessoas inteligentes e, em tempos de crise, temos que fazer como o grande Darwin ditava: Adaptar-se ao meio e superar os obstáculos. Claro que cansa, ter de andar de "farda", mas se formos espertos, conseguimos personalizar o nosso visual de forma inteligente e sem ferir susceptibilidades das ovelhas da sociedade capitalista. É apenas necessário, imaginação.

Concordo, hehe. Foi engraçada a aplicação de Darwin que fizeste neste contexto, se bem que isso pode ser mal entendido por muita gente: pelo menos por aqueles que conheçam os horrores do Darwinismo Social e estejam com vontade de implicar.
Acho que mesmo assim o mais importante ainda, para além da indumentária, é a forma como "vestimos" o nosso Eu interior. Essa forma de "vestir" também deve ser preservada, tanto ou mais que a do nosso exterior. "Despir" o Eu interior, aquele que nos torna quem somos, ainda por cima por imposição de outrem, é das piores coisas que nos podem exigir.

Averróis escreveu:

Rvne escreveu:

Tópico interessante este principalmente porque também me vejo incluída nesse grupo de pessoas que acha um disparate rotularem as pessoas pelo que vestem, principalmente porque acreditam em estereótipos sem sentido quando alguém é um pouco diferente do dito "normal" da sociedade.

Sempre tive um estilo muito marcado, minha tshirt com o símbolo das minhas bandas favoritas, o preto e a botinha de biqueira d'aço. Com o terminar do curso, segui para uma empresa conhecida e foi-me de logo importo o tal Dress code imbecil. Se gosto? não, idiotice dos ignorantes... Se tive que "obedecer"? sim, porque todos nós somos pessoas inteligentes e, em tempos de crise, temos que fazer como o grande Darwin ditava: Adaptar-se ao meio e superar os obstáculos. Claro que cansa, ter de andar de "farda", mas se formos espertos, conseguimos personalizar o nosso visual de forma inteligente e sem ferir susceptibilidades das ovelhas da sociedade capitalista. É apenas necessário, imaginação.

Concordo, hehe. Foi engraçada a aplicação de Darwin que fizeste neste contexto, se bem que isso pode ser mal entendido por muita gente: pelo menos por aqueles que conheçam os horrores do Darwinismo Social e estejam com vontade de implicar.
Acho que mesmo assim o mais importante ainda, para além da indumentária, é a forma como "vestimos" o nosso Eu interior. Essa forma de "vestir" também deve ser preservada, tanto ou mais que a do nosso exterior. "Despir" o Eu interior, aquele que nos torna quem somos, ainda por cima por imposição de outrem, é das piores coisas que nos podem exigir.

...por isso é que é importante mantermos pequenos detalhes que nos identifiquem, nem que seja um anel, um pendente qualquer coisa, não só porque serve para nos "lembrarmos" de quem somos mas também porque nos vincula a qualquer coisa. Nesta sociedade é muito facil sermos corrompidos, na verdade somos todos pequenas minorias a fazer parte de um todo e não há como fujir disso... mais cedo ou mais tarde seremos todos contaminados... Casamos, temos filhos e simplesmente "já não parece bem" andarmos espartilhadas com tres metros de saia pela rua. Não devia ser assim... mas infelizmente é o que acontece...

Acho que a Rvne disse tudo o que temos andado a tentar dizer até agora
Averróis, cala-te, Darwin rules e gostei dessa integração que a Rvne fez

Averróis escreveu:

Concordo, hehe. Foi engraçada a aplicação de Darwin que fizeste neste contexto, se bem que isso pode ser mal entendido por muita gente: pelo menos por aqueles que conheçam os horrores do Darwinismo Social e estejam com vontade de implicar.

AVERRÓIS, eu bato-te!
Quantas vezes é que preciso de te dizer que o chamado "Darwinismo Social" não é mais do que uma aberração e não tem nada a ver com as ideias do próprio, aliás, são totalmente contrarias! Essas ideologias remetem para a homogeneização enquanto o Darwinismo é exactamente o oposto, quanto mais heterogeneidade mais hipóteses de sobrevivência pois os melhor adaptados numa determinada condição não significa que o estejam nas outras.... Acho que já discutimos o suficiente sobre isto.
A interpretação da Rvne sim, está totalmente correcta

On topic: Como já referiram aqui acho que cada um não deve abdicar de quem é mas é preciso bom senso e flexibilidade.... Se realmente querem determinado emprego talvez possam viver algumas horas por dia sem a coleira com picos e a t-shirt de Cannibal Corpse.... Mas talvez devam pensar duas vezes antes de cortarem a gadelha por causa da m**** de um trabalho de verão... Eu estive quase a fazê-lo (ainda por cima quando estava na estúpida fase de transição "afro man" antes de ficar com cabeleira a sério) mas ainda bem que mandei os gajos irem dar uma volta!

Actualmente não tenho muito esses problemas com a roupa pois deixei de precisar de usar um estilo de roupa especifico para me sentir caracterizado.

Eu espero bem não ter que vir a cortar a minha barba... Caso contrário vou ter que fazer outra vez um berreiro como os que fazia quando em criança me cortavam o cabelo

Afinal implicaram foi contigo Averrois.....

Pessoalmente , não me importo de ter que ser imposto (embora deteste imposições) a vestir uma fatiota qq para trabalhar. Vestuário alternativo para quê ? Para dar nas vistas ? Para mostrar que fazemos parte de uma rebelião contra a sociedade ? Isso tudo tem muito que se lhe diga. Um dia vi um filme chamado "SLC Punk ! " Onde uns supostos anarcas traziam o caos à cidade, na forma como se vestiam, na forma como andavam, na forma como falavam, só para marcar a diferença. No filme, uma gaja disse uma coisa bastante acertada, "A rebelião não está naquilo que fazes ou deixas de fazer. A rebelião está aqui ---(cabeça)".
Resumindo, se formos convictos das nossas ideologias, o exterior pouco ou nada interessa.

Vá cruxifiquem -me

Diogo escreveu:

"A rebelião não está naquilo que fazes ou deixas de fazer. A rebelião está aqui ---(cabeça)".

Isto!

Signatus escreveu:

Averróis escreveu:

Concordo, hehe. Foi engraçada a aplicação de Darwin que fizeste neste contexto, se bem que isso pode ser mal entendido por muita gente: pelo menos por aqueles que conheçam os horrores do Darwinismo Social e estejam com vontade de implicar.

AVERRÓIS, eu bato-te!
Quantas vezes é que preciso de te dizer que o chamado "Darwinismo Social" não é mais do que uma aberração e não tem nada a ver com as ideias do próprio, aliás, são totalmente contrarias! Essas ideologias remetem para a homogeneização enquanto o Darwinismo é exactamente o oposto, quanto mais heterogeneidade mais hipóteses de sobrevivência pois os melhor adaptados numa determinada condição não significa que o estejam nas outras.... Acho que já discutimos o suficiente sobre isto.
A interpretação da Rvne sim, está totalmente correcta

Hey, mas isso foi o que eu já disse anteriormente, noutras alturas. Entendeste mal o que eu disse, eu não estava a dizer que sou um dos que acha que o Darwinismo Social era uma ideologia realmente promovida por Darwin nem sou dos que acham que essa era a aplicação correcta das suas ideias. Onde é que eu disse isso? Já devias conhecer-me o suficiente para saber que eu sei distinguir as coisas.
Para mim o Darwinismo Social é uma extrapolação errónea da "lei do mais forte" para um contexto racista e xenófobo, que "legitimou" genocídios como aqueles cometidos por Lothar Von Trotha contra as tribos dos Namaqua e Herero, na zona da actual Namíbia.

E o que me põem louco com as ideias do "Dwarnismo Social" é que gostam muito de aplicá-las em discursos económicos e financeiros como desculpa de diversos actos. Isso e o "Capitalismo humanista" e "Comércio Justo" do Starbucks e outras multinacionais.

Bom, acho que o tópico tem um título bem direto quanto ao assunto dele.

Algum de vocês já se sentiu julgado pelo estilo que escutava? Ou pelo estilo que se vestia?

Quer dizer, em um outro tópico, eu comentei que as pessoas se surpreendem com meu gosto musical, devido a maneira como me visto, e isso me incomoda as vezes, porque, desde quando eu preciso sempre seguir a um padrão? Ou melhor...desde quando eu preciso refletir no meu dia a dia aquilo que eu gosto musicalmente.

Acho isso uma bobagem, adoro heavymetal, mas nem por isso ando só de preto ou tenho um namorado de cabelo comprido. Também gosto de música POP, e nem por isso sou uma garota vestida de rosa dos pés a cabeça.

E ai gente, oque vocês acham disso?